Na Câmara Municipal de Cuiabá, o vereador Marcos Veloso (PV) saiu de licença por 60 dias contemplando o suplente Aluízio Nunes na vaga. Durante a posse do suplente na manhã da última quinta-feira (2), o ex-secretário de Serviços Públicos, José Roberto Stopa, presidente do PV, aproveitou para criticar o vereador Felipe Wellaton - eleito pelo PV e hoje no Cidadania -, que teria descumprindo acordo interno para beneficiar outros "companheiros" da legenda.
Stopa revelou que Wellaton prometeu entrar de licença para o suplente legislar em sua vaga, mas agora se recusou a cumprir com a palavra. "Infelizmente, mesmo tendo assinado um documento, um termo de compromisso, ele deixou de cumprir. Apalavrou e não cumpriu", disparou Stopa.
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Por outro lado, elogiou os vereadores Mário Nadaf e Marcos Veloso, integrantes da bancada do PV no Legislativo Municipal. Disse que eles cumprem a palavra e estão fazendo rodízio, prática comum nos Legislativo, nas esferas municipal, estadual e federal.
O ex-secretário, que se desincompatibilizou do cargo público no início de junho, de olho da eleição marcada para novembro, ainda ponderou que a prática é absolutamente normal. Observou que não aumenta os gastos já que o titular pede licença por motivos pessoais e não recebe salário no período em questão. "Temos que esclarecer à população que esse rodízio não custa nada ao poder público a mais. O vereador sai do mandato sem remuneração, não estamos onerando a Câmara Municipal", pontuou.
A estratégia dos rodízios é dar visibilidade aos suplentes, principalmente quando estes têm interesse em massificar o nome de olho em novas disputas eleitorais.
"Estamos só oxigenando o partido, dando oportunidade àquele que contribuiu para a eleição da bancada para que a gente possa ao mesmo tempo oxigenar, valorizar os companheiros sem qualquer gasto a mais para a Câmara Municipal", disse José Stopa em entrevista ao Resumo do Dia.
