O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou na manhã desta quinta-feira, 4 de janeiro, que o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) não está preocupado em discutir os reajustes salariais dos professores. A resposta veio rapidamente, com o Sintep chamando o secretário de "caloteiro" e dizendo ele foge dos debates há mais de um ano.
O secretário enfatizou que a formação do profissional é tão importante quanto o salário dos professores, assim como o a infraestrutura e a modernização das escolas. Ele afirma que a Revisão Geral Anual (RGA) foi paga em dia aos professores e que recentemente os servidores receberam uma gratificação.
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"As reuniões acontecem. Ano passado aconteceu e nós falamos de vários assuntos, inclusive da 'EducAção 10 Anos'. O problema é que o sindicato não está preocupado em dialogar sobre a valorização salarial, sobre a modernização, sobre as estratégias para melhorar de fato o ensino e a aprendizagem. A gente sempre está aberto para o sindicato, para dialogar, para construir políticas conjuntamente", afirmou Porto.
A declaração foi feita durante a apresentação dos dados do Indicador do Processo de Ensino e Aprendizagem (Ipea-MT) de 2023 e causou revolta no presidente do Sintep, Valdeir Pereira. Em nota divulgada durante a tarde, Valdir fala que o secretário produziu uma “fake news” e que nunca recebeu resposta da Seduc sobre os pedidos do sindicato.
"Lamentavelmente e mais uma vez o secretário falta com a verdade e fabrica factoide com divulgação de fake news. Na realidade esse tem sido o perfil da Secretaria de Educação. Fomos recebidos pelo 3º escalão, que falavam que iriam levar as reivindicações para o secretário, mas nunca tivemos uma resposta oficial dos pontos debatidos com a SEDUC. Portanto, a engenharia da SEDUC é não estar aberta ao diálogo e ainda tenta, com inverdades, alegar que é o Sintep-MT que não tem interesse em debater as pautas”, disse o presidente.
Em relação à Revisão Geral Anual (RGA), o presidente do Sintep destacou que há um calote da Seduc com os professores, pois ainda existe um atraso no pagamento da revisão referente aos anos de 2018, 2019 e 2020.
