O deputado estadual Rafael Ranalli (PL) rebateu as críticas do senador Jayme Campos (União), em relação ao seu projeto de lei que condecora os membros de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso com a “Medalha Sargento Odenil Alves”, que no cumprimento de suas funções realizem ações de grande relevância na proteção da sociedade.
Na oportunidade, Jayme comentou com a imprensa que a proposta não é legal, já que vai condecorar e ainda promover o policial que matar o criminoso em confronto.
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“Matar por matar, não. Acho que pelo Estado Democrático de Direito, não seria correto”, opinou.
No entanto, Ranalli, explicou que a homenagem e medalha será concedida por suas respectivas corporações, com a devida fundamentação e comprovação dos fatos que motivaram a indicação, que serão homenageados por qualquer deputado da Assembleia Legislativa e aprovado no plenário.
“Considerando as inúmeras situações de violência e mortes de policiais ocorridas no Estado de Mato Grosso, como o acontecido com o sargento Odenil Alves Pedroso, faz-se necessário a valorização social de todos os agentes da segurança pública, que dedicam-se ao combate a criminalidade e colocam a sua vida em risco para salvaguardar a vida de nossos cidadãos, diante da tentativa das organizações criminosas que tentam se instalar no Estado, sendo a maneira de levar o recado a toda sociedade que o Estado está presente com seus homens”, diz parte da justificativa do projeto.
O deputado ainda rebateu a fala do senador Jayme, que se mostrou contrário ao projeto.
“Quem não gosta de polícia é bandido. Então ver o nosso projeto, que valoriza a ação policial, valoriza a segurança pública e reconhece a bravura de um agente de segurança que neutraliza e tira de circulação um bandido que estava disposto a matar um pai de família, trabalhador, cidadão de bem, sendo criticado por um político desse nível, mostra que estamos no caminho certo, é contra esse tipo de politicagem que lutamos também”, declarou Ranalli.
O parlamentar lembrou que Jayme está há anos praticando a velha política que o cidadão não aguenta mais. Para o deputado, o crescimento das facções pelo Brasil se deve muito a inércia da classe política que nada fez para frear a criminalidade.
“Olha a nossa constituição, nossas leis cheias de brechas. Sou policial federal, lido há 18 anos combatendo a criminalidade, mas de um tempo para cá, estamos enxugando gelo, pois, o criminoso passou a ter mais direito que o cidadão de bem, graças a um governo de esquerda que deu liberdade e ainda mais regalias a bandidos. Políticos em Brasília, da velha politicagem, não trabalham para mudar as leis, deixa-las mais rígidas. Combatemos não só a esquerda, a bandidagem, mas também esse tipo de político, que mama há anos nos cofres públicos”, pontuou.