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Política Quarta-feira, 13 de Setembro de 2023, 07:19 - A | A

Quarta-feira, 13 de Setembro de 2023, 07h:19 - A | A

PROCESSO CONTRA EDNA

Presidente de Comissão de Ética reclama de demora e ameaça recorrer contra decisão no TJ

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), diz que ainda aguarda uma decisão da Justiça sobre o recurso protocolado pela Procuradoria da Casa para tentar derrubar a suspensão do processo ético contra a vereadora Edna Sampaio (PT), que é alvo de denúncia de rachadinha com a verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu.

A comissão já havia aprovado o relatório pela cassação da petista por concluírem que ela teria se apropriado indevidamente do recurso que deveria apenas cobrir os trabalhos de chefe de gabinete. Edna utilizava um outro jeito em seu gabinete concentrando em uma só conta os valores da verba indenizatória recebida por ela e por sua funcionária.

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“Já tem mais de duas semanas e meia, junto ao fórum competente da Comarca e a vara especializada do doutor Agamenon [relator do processo na Justiça], mas ainda não tivemos retorno e nenhum deferimento do juiz. Então, saiu no publicado na imprensa dizendo que ele teria até quarta-feira, mas com certeza não foi despachado isso nem comigo e nem com a procuradoria desta Casa”, disse em entrevista à imprensa nesta terça-feira, 12 de setembro.

Segundo Rodrigo, todos os pontos que foram apontados pela defesa da vereadora como irregular foram rebatidos no recurso, na qual tem esperanças que convença o magistrado a proferir uma decisão favorável. O presidente da Comissão de Ética alegou que caso haja uma decisão negativa em primeiro grau, a Câmara já estuda recorrer ao Tribunal de Justiça para destravar a tramitação do processo ético.

“Já está nos autos, colocamos todas as dúvidas, foram sanadas e agora estamos esperando a resposta do juiz. Não existe um time, foi suspenso, ele deu um despacho suspendendo, então automaticamente a hora que ele deferir ele vai ter que voltar esse prazo, ou não, mas a gente, com certeza, se não for correspondido a gente deve subir este agravo ao Tribunal de Justiça”, explicou.

Rodrigo ainda comentou que os trabalhos serão retomados um novo rito será adotado com audiência de convocação às testemunhas arroladas pela vereadora, cumprindo essa fase e encaminhar à presidência para que coloque ao plenário.

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