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Política Sexta-feira, 21 de Julho de 2023, 16:25 - A | A

Sexta-feira, 21 de Julho de 2023, 16h:25 - A | A

BATATA QUENTE

Presidente da Câmara diz ter perdoado vereadora que o acusou de rachadinha

Edna acabou pedindo desculpas pelas falas na sessão seguinte

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), classificou como um erro infeliz as falas da vereadora Edna Sampaio (PT), que o acusou de "rachadinha" durante as oitivas da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, da qual ela é alvo por suspeita da mesma prática. À imprensa, Chico afirmou já ter perdoado a parlamentar, uma vez que ela reconheceu o erro e se desculpou pelo ocorrido. As falas do presidente foram feitas nesta manhã de sexta-feira, 21 de julho.

“Na verdade, ela, infelizmente, no momento de infelicidade dela citou o meu nome, mas ela viu o tamanho da besteira que fez e na sessão seguinte já pediu desculpa no plenário. A partir daí pra mim o jogo está zero a zero”, disse.

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Já sobre o clima da Casa em relação à petista, Chico preferiu não se pronunciar para não antecipar o posicionamento. Ele acredita que a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar tenha um posicionamento final até o próximo dia 15.

RELEMBRE O CASO

A Comissão de Ética da Câmara Municipal instaurou um processo para apurar a denúncia de “rachadinha” com verbas indenizatórias da vereadora Edna Sampaio (PT), no último dia 15 de maio. O requerimento acatado foi apresentado pelo vereador Luís Claudio (PP). O vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) foi eleito presidente da comissão.

O processo apura as acusações reveladas pelo portal RDNews, que divulgou prints de conversa entre Edna e sua ex-chefe de gabinete Laura Abreu. Nas capturas, o marido de Edna, William Sampaio, cobra a então servidora para que transferisse a verba - então no valor de R$ 5 mil - para as contas de Edna.

Os prints reveleram quatro transferências que somam R$ 20 mil. 

Em sua defesa, a vereadora alega que seu mandato é coletivo - modalidade inexistente na legislação brasileira - e que, por isso, concentra as V.I.s do chefe de gabinete e a sua em uma única conta, para gerenciar os trabalhos parlamentares.

O caso também reacendeu as discussões acerca da demissão de Laura, que foi exonerada grávida. A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) disse que vai pedir à Comissão de Ética que investigue o caso.

Para saber mais sobre o caso, clique AQUI.

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