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Política Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2025, 07:00 - A | A

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“Por que não prendeu, se já sabe quem é?”, diz Júlio sobre ‘sabotadores’ do DAE

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos (União) cobrou que os supostos ‘sabotadores’ do Departamento de Água e Esgoto (DAE) sejam presos, já que as autoridades policiais já conseguiram identificar alguns dos suspeitos. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 26 de fevereiro, ele afirmou que é preciso prender também os mandantes da suposta sabotagem.

A sabotagem no DAE foi denunciada pela Prefeitura de Várzea Grande, que culpa o boicote e as ações criminosas pela falta d'água em várias regiões da cidade. Nesta semana, a Guarda Municipal anunciou que uma operação em conjunto com a Delegacia de Roubos e Furtos da cidade identificou os suspeitos de furtar e vandalizar as Estações de Tratamento de Água e Esgoto do município.

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Questionado sobre o assunto, Júlio disse que a GM está prevaricando se ainda não prendeu os suspeitos.

“Qualquer boicote, acho que tem que ser preso. Se eles sabem, já deveria ter prendido, ele está prevaricando em não prender quem já foi descoberto. Porque isso? Porque não prendeu, se eles já sabem quem que é? Porque o povo de Várzea Grande não pode ser prejudicado por falta de água, por conta de boicote. Quem mandou também deveria, quem incentivou esse ‘boicotadeiro’, sei lá. Então, tem que parar com frescura, tem que pôr na cadeia. Se alguém cometeu crime, tem que ser punido no rigor da lei”, disparou.

A população da segunda maior cidade do estado viveu dias de sufoco, com as torneiras secas por mais de uma quinzena. Isso porque as três estações de captação de água do município deixaram de operar: uma teve os cabos de energias furtados, o que provocou a 'queima' das bombas; outra parou por falta de manutenção; na terceira estação, a bomba estourou.

A Prefeitura decretou estado de calamidade pública na cidade por conta da falta d'água. A gestão atribuiu o caos no desabastecimento aos atos de sabotagem e vandalismo nas unidades do DAE.

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