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Política Segunda-feira, 20 de Setembro de 2021, 20:30 - A | A

Segunda-feira, 20 de Setembro de 2021, 20h:30 - A | A

LANÇAMENTO HISTÓRICO

Políticos de MT opinam sobre lançamento de ferrovia estadual

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

Os políticos mato-grossenses estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (20) no lançamento da primeira ferrovia estadual do Brasil, e tiveram diversas opiniões sobre a grande obra que custará mais de R$ 11 bilhões aos cofres da empresa Rumo Logística, responsável pela concessão.

O senador Wellington Fagundes (PL), ao lado do deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), falou que investimento de bilhões de reais vai gerar muitos empregos e desenvolvimento para Mato Grosso, e que isso só foi possível devido à parceria realizada com o Assembleia Legislativa.

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Jayme Campos (DEM), colega de Wellington no Senado, citou que se empenhou muito para que o Estado pudesse abrir o chamamento público e, nesta segunda-feira, a ordem de serviço foi materializada.

“Isso é a concretização do sonho de milhares de mato-grossenses, foi muita briga e luta e exerci de fato as minhas prerrogativas e minha amizade com os senadores para que pudesse se concretizar essa obra. Vai baratear o custo do transporte para que Mato Grosso continue crescendo e desenvolvendo. Lamentavelmente, o Brasil transporta quase 76% de sua carga sobre rodas e precisamos mudar essa realidade, e o governo empenhou muito e desde o início a bancada federal trabalhou muito”, disse Jayme.

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), explanou que a ferrovia criou uma expectativa forte de novos investimentos no estado, geração de emprego e renda, e que a Casa de Leis trabalhou forte para o desenvolvimento de Mato Grosso, com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deu a oportunidade de o governo fazer o chamamento público e lançar a obra.

Seguindo a mesma linha, o deputado federal Neri Geller (PP) explicou que as cargas maiores saem de Campo Verde, Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste. No entanto, quem traz os insumos para as indústrias são as cidades de Cuiabá e Várzea Grande que vão ter um ganho muito grande, com o “braço” da ferrovia chegando até a capital.

“Só o fato de a ferrovia vir pra cá [Cuiabá] vai gerar milhares de empregos e vai beneficiar muita gente. Em Mato Grosso migra milhares de pessoas por ano, gerando emprego e renda e temos muita gente do Nordeste vindo para cá e a intenção é que o emprego fique com o povo mato-grossense. Vai gerar empregos não só na obra, mas vai trazer indústrias, aumentar produção e tudo isso vai aumentar a economia”, explanou.

O primeiro-secretário da ALMT, deputado Eduardo Botelho, salientou que essa conquista também é dos cuiabanos, que vai proporcionar uma industrialização na região metropolitana. Ele é o autor da Proposta de Emenda à Constituição que possibilitou a obra.

Segunda-secretária da AL, a deputada Janaina Riva (MDB) esclareceu que há muito tempo a baixada cuiabana estava desassistida sem um investimento deste porte, e que ainda não é possível dimensionar o tamanho do ganho para a baixada com a chegada da ferrovia até Cuiabá.

Agora o papel dos deputados segundo Janaina, é dar suporte na Casa de Leis, para que a obra seja realizada dentro do prazo estipulado.

“A Assembleia está pronta para fazer todas as modificações legais necessárias, na questão ambiental e outras áreas. A expectativa é de que em 2028 a obra esteja pronta e que a gente trabalha como realidade hoje. Sabemos das dificuldades e sendo uma obra estadual, pensamos que terá menos burocracia que uma obra federal”, pontuou.

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