O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) disse nesta sexta-feira, 27 de setembro, que o "governo cortou na própria carne" ao denunciar um esquema que resultou na Operação Suserano, deflagrada pela Delegacia Especializada no Combate à Corrupção (Deccor) e que investiga o sobrepreço de R$ 10,2 milhões envolvendo emendas de deputados estaduais de Mato Grosso. A denúncia, conforme ele, chegou enquanto ele estava como governador em exercício e encaminhou à Controladoria-Geral do Estado (CGE).
“O nosso governo não tem compromisso com o erro. Foi noticiado alguma possibilidade de erro, isso foi encaminhado para a CGE. As consequências disso não dependem da nossa vontade. Eu pessoalmente sinto muito porque é muito ruim isso parao Governo. Eu sinto muito, pessoalmente. É muito ruim isso para o governo, principalmente para quem paga impostos. Vamos aguardar o desfecho as decisões judiciais. É o Governo cortando na própria carne. Toda nossa equipe sabe que não há tolerância para concessão de maus feitos", afirmou.
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Pivetta disse ainda que as investigações na Seaf não "abalou" a amizade dele com a deputada estadual e presidente em exercício da Assembleia Legislativa Janaina Riva (MDB). "Não existe isso, não tenho nenhum problema com a deputada Janaina Riva, até porque ela não tem nada a ver com isso. Foi uma indicação do MDB", disse.
Investigações na Seaf
Em julho deste ano, o governador Mauro Mendes (União) anunciou a exoneração do ex-secretário de Agricultura Familiar (Seaf), Luiz Arthur de Oliveira Ribeiro, o Luluca, foi um dos 10 alvos da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Também foram exonerados o adjunto de Agricultura Familiar, Clóvis Cardoso, secretária adjunta de Administração Sistêmica, Talvany Neiverth, a chefe de gabinete Aline Emanuelle Rosendo e o assessor jurídico Ricardo Antônio de Lamonica Israfel Pereira, todos indicados do MDB e da deputada Janaina Riva.
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