O presidente do Republicanos em Cuiabá, vereador Eduardo Magalhães, disse que lideranças do partido irão se reunir para debater sobre a situação do vereador Tenente-Coronel Marcos Paccola, que matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa na última sexta-feira, 1º de julho. No entanto, a decisão só será tomada após manifestação da polícia sobre o caso.
“É uma tragédia que aconteceu na nossa capital. Nós, do partido Republicanos, sempre nos pautamos por medidas moderadas, conservadoras, respeitosas e sempre equilibradas. Optamos por aguardar. […] Com o parecer técnico em mãos [emitido pela polícia], vamos tomar uma decisão em que rumo seguirá com o projeto e também a situação do vereador Tenente Coronel Paccola”, disse, em entrevista à imprensa na terça-feira, 5 de julho.
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Magalhães destacou que nenhuma medida vai ser tomada de forma individualizada e sem a manifestação dos delegados que apuram os fatos. Ele ainda criticou políticos que estariam usando o caso como palanque.
“Nós optamos por não agir de forma demagógica, oportunista, usar a família do Alexandre como palanque político pra ficar nessa dicotomia pró-Lula, pró-Bolsonaro, pró-arma, contra arma. Nós não vamos fazer isso. Vamos agir de forma técnica e respeitosa, em memória da família, com tudo isso que aconteceu”, declarou.
Paccola se filiou ao Republicanos em março deste ano e foi lançado como pré-candidato a deputado estadual nas eleições gerais deste ano.
MANIFESTAÇÃO - Agentes socioeducativos e familiares de Alexandre estiveram em frente à Câmara de Cuiabá, na manhã de terça-feira, para cobrar posição dos parlamentares e afastamento do vereador.
O agente foi morto em uma confusão em frente a uma distribuidora de bebidas na Rua Presidente Arthur Bernardes, no Centro da capital. Desde então, várias versões já foram apresentadas, tanto pelo vereador, quanto por testemunhas que estavam no local.