Dollar R$ 6,09 Euro R$ 6,36
Dollar R$ 6,09 Euro R$ 6,36

Política Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021, 17:04 - A | A

Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021, 17h:04 - A | A

CARA & ATRASADA

Parada há 5 anos, obra do IFMT em Várzea Grande é retomada com o dobro do valor

Orçado inicialmente em R$ 8 milhões, o campus custará R$ 16 milhões para ser concluído

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

Em visita a Mato Grosso nesta quinta-feira (30), o ministro Milton Ribeiro (Educação) assinou o convênio para retomada das obras do campus do Instituto Federal em Várzea Grande, na região do Chapéu do Sol. A construção teve início em 2013, mas está paralisada há mais de 5 anos, devido a problemas com a empreiteira e aos cortes no orçamento federal destinado à Educação.

A paralisação prolongada cobrou seu preço: o investimento necessário dobrou. Orçado inicialmente em R$ 8 milhões, o campus custará R$ 16 milhões para ser concluído. Serão necessários mais três anos para finalizar a obra. Se tudo correr dentro do cronograma, os estudantes podem começar a frequentar o novo campus a partir de 2025.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: entre em nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias em tempo real (clique aqui).

“O motivo de paralisação das obras é, principalmente, porque a empresa que venceu a licitação entrou em recuperação judicial e as empresas que estavam classificadas não puderam assumir. Teve também toda uma questão envolvendo orçamento, mas o importante é que agora ela está sendo, finalmente, retomada”, explicou João Bosco Beraldo, diretor-geral do IFMT em Várzea Grande.

Apesar de ainda não ter uma sede oficial, o campus do IFMT-VG já está em funcionamento e atende cerca de 1.100 estudantes. O Instituto oferece três cursos de ensino médio integrado - Logística, Desenho de Construção e Edificações -, além de um curso superior em Gestão Pública e especialização em Desenvolvimento Urbano.

João Bosco planeja ampliar o número de cursos quando o campus estiver concluído, com suas 23 salas, laboratórios, biblioteca e auditório. A expectativa é que o número de estudantes atendidos suba para 1.200. Está em articulação a criação dos cursos de bacharelado em Arquitetura, especialização em Ensino da Matemática e mestrado em Desenvolvimento Urbano.

Presente no evento, o senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que tem trabalhado para garantir recursos no Orçamento da União para esse e outros investimentos. Ele é relator setorial da Educação no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022.

“Mato Grosso é um estado em desenvolvimento e precisa de recursos em todas as áreas. Estamos com o ministro, principalmente, na criação da Universidade do Nortão e outras reivindicações, como esse campus aqui há seis anos parado, a Universidade de Várzea Grande também parada. Estamos retomando essas obras graças a uma grande parceria”, afirmou o senador.

search