O governador Mauro Mendes (DEM) assinou nesta sexta-feira (06) a ordem de serviço para retomada da obra do Hospital Central, que fica no Centro Político Administrativo de Cuiabá, cuja obra está paralisada há 34 anos. Durante conversa com a imprensa, Mauro disse que a obra é extremamente importante para saúde pública do Estado, pois atenderá casos de alta complexidade. Além disso, ele classificou que a unidade simbolizava a vergonha da administração pública perante o cidadão e que representava o desrespeito ao dinheiro público.
“É uma obra grandiosa, de alta qualidade e além de ser extremamente importante para saúde pública. É uma obra que simbolizava a vergonha da administração pública perante o cidadão. Simbolizava o desrespeito com o dinheiro público, uma obra de saúde aqui na Capital ficou parada por 34 anos. Hoje, além de darmos um passo importante para fazer a saúde funcionar, para resgatar a qualidade da infraestrutura na saúde pública, nós demos um passo para virar essa página desse que é o maior símbolo do descaso com o dinheiro público, da incompetência da administração pública em todos aqueles que não puderam ou que não quiseram fazer a sua parte para mudar essa trajetória”, disse o governador durante conversa com a imprensa.
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O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, comentou que a intenção é que o hospital preencha as necessidades das áreas de amplas complexidades como cardiologia, neurologia, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.
“É um hospital com 290 leitos, 60 leitos de UTI, inclusive UTIs pediátricas, e 10 salas cirúrgicas. Isso é um complexo arquitetônico que, com certeza, vai dar resolutividade para a maioria das ações que hoje o Estado ainda tem deficiência e que acaba encaminhando para outras unidades”, comentou.
A Obra - O consórcio LC Cuiabá será responsável pela retomada da construção do Hospital Central. O valor do projeto é de R$ 92,9 milhões que, segundo o governador, 100% desse recurso é fonte própria do Governo do Estado.
O novo projeto prevê a ampliação de 23 mil m², que passará a contar com o total de 32 mil m² de área construída.
O prazo de entrega é de 22 meses, mas o governador disse que a unidade pode ser entregue até seis meses antes. A retomada da obra, que está paralisada há mais de 30 anos, foi anunciada pelo governo em novembro do ano passado.