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Política Sexta-feira, 08 de Dezembro de 2023, 13:06 - A | A

Sexta-feira, 08 de Dezembro de 2023, 13h:06 - A | A

ELEIÇÕES 2024

Novo não tem nome para Cuiabá, mas veta aliança com a esquerda

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

A cúpula nacional e estadual do partido Novo se reuniu na noite desta quarta-feira (6) para organizar as tratativas das eleições municipais de 2024. O presidente do diretório de Mato Grosso, o empresário Sérgio Nunes, disse que a sigla ainda não possui um nome para disputar a Prefeitura de Cuiabá. "Ainda não temos, mas quando tiver nós vamos passar para vocês [jornalistas]".

O presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, garante que o discurso da moralidade na política ainda está na "moda".

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"Eu não acho que seja um discurso que saiu de moda e nem se tivesse saído de moda nós iríamos mudar o nosso discurso, porque é uma questão de valores. Uma das principais virtudes que o Novo preza é a integridade. Não acho que tenha saído de moda, muito pelo contrário, está vindo muita coisa à tona, a gente tem visto o PT em conjunto com decisões de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, destruindo a lei das estatais, aparelhando, instrumentalizando novamente as nossas estatais que foi berço, inclusive revelado pelo nosso querido Deltan Dallagnol e com toda a equipe da Lava Jato, do maior escândalo de corrupção da história do planeta", argumentou.

Ao ser questionado sobre as alianças do partido, Eduardo disse que somente as legendas que compõem a esquerda serão vetadas e o partido caminhará somente com as legedas do centrão, centro-direita e partidos de direita.

"A gente não estabeleceu as diretrizes, isso vai sair ano que vem, mas com certeza não iremos nos aliar com partidos de esquerda. Há uma abertura para a gente fazer alianças com partidos de centro, partidos de centro-direita, partidos de direita. Isso já foi feito na eleição do próprio Romeu Zema, governador de Minas Gerais, fizemos uma coligação ampla que nos deu uma vitória em primeiro turno e inclusive dois terços da assembleia hoje que nos dá um apoio confortável de governança, de governabilidade para os próximos quatro anos, algo que a gente não tinha na gestão anterior. Então, inicialmente, uma questão óbvia ideológica e programática, nós não vamos estar coligados com partidos de esquerda", garante ele.

Ele conclui dizendo que o Novo defende a redução do tamanho do Estado, a redução do poder dos políticos, o que é contrário àquilo que a esquerda defende.

"Não tem a menor chance do Novo se coligar com partidos de esquerda, nossa visão de mundo é completamente diferente, especialmente com o PT. A visão de mundo deles é completamente diferente da nossa, tanto em termos de valores, éticos e morais, quanto de visão de mundo, divisão de Estado, o Novo é um partido de direita, um partido liberal, um partido que reúne conservadores, liberais, libertários, nós defendemos a redução do tamanho do Estado, a redução do poder dos políticos e é justamente o contrário daquilo que a esquerda defende", finalizou.

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