O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, o vereador Chico 2000 (PL) disse na manhã desta quinta-feira,13 de junho, que não vai "condenar" os vereadores que estão sendo investigados no inquérito da Operação Ragnatela, produzida pela Polícia Federal, com quase 4 mil páginas. Dois vereadores são citados: Paulo Henrique (MDB), que sofreu busca e apreensão, e Marcus Brito Jr. (PV), citado no documento por realizar transações bancárias, totalizando R$ 17,5 mil, ao ex-assessor preso na operação, Jardel Pires.
Chico disse ainda que, mesmo que o vereador Marcus Brito Jr. tenha o pai Marcus Brito atuando como procurador-geral da Câmara de Cuiabá, isso não interferiria em uma possível investigação contra qualquer conduta do parlamentar, uma vez que na Casa existem outros 3 procuradores de carreira.
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"Pela Procuradoria passa quando a Comissão de Ética achar necessário. Nós temos 4 procuradores, e não só o pai do vereador Marcus Britto Jr., temos outros 3 outros procuradores efetivos, é natural que ele se declare impossibilitado de fazer qualquer parecer neste sentido, e esse parecer seria feito pelos efetivos da Casa", explicou.
Chico reafirma ainda que a postura diante do nome de Marcus Brito Jr. será a mesma com relação ao vereador Paulo Henrique. Ele cita que é necessário a conclusão do inquérito policial para julgar a conduta de alguém.
"Quero deixar claro que este presidente não tem o hábito de condenar ninguém de forma antecipada ou precipitada. O que eu disse com relação ao vereador Paulo Henrique, vou repetir, nós precisamos de dados reais e informações oficiais. As investigações estão continuando e não chegou ao final, e então precisamos ter posições finais desta investigação e com a consciência tranquila e de forma muito serena a Casa se posicionará", concluiu.