Apesar de viver uma disputa interna e investida de outros partidos, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho, ainda tem esperança de ser escolhido como candidato do União Brasil à Prefeitura de Cuiabá.
Reforçando que tem recebido convites de outros partidos, com a garantia de apoio para o seu projeito eleitoral do ano que vem, o deputado ainda espera convencer as lideranças de seu partido a escolhê-lo.
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Botelho disputa a candidatura com o deputado federal licenciado e secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afilhado político do governador Mauro Mendes, que também presidente a sigla em nível estadual.
“Eu recebi convite do PSD, do PSB, do Republicanos, do MDB, recebi praticamente, só não recebi do PL. O resto eu recebi de todos, porque o PL já tem um pré-candidato, então eu não recebi deles. Também não recebi do PT, porque eles também têm um pré-candidato, aliás tem dois, tem o Stopa [José Roberto, PV] e o Lúdio [Cabral, PT]. Mas eu recebi de todos os outros que não têm candidato. Não discuti isso ainda, porque eu ainda estou trabalhando com a hipótese de eu ficar dentro do União Brasil”, destacou durante entrevista à imprensa nesta terça-feira, 25 de julho.
Na semana passada, o governador Mauro Mendes comentou que firmou compromisso com Garcia, para apoiá-lo caso seja candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024. Mauro comentou que antes de fazer esse “acordo”, ele procurou outras lideranças do União Brasil que não demonstraram interesse em participar do pleito, como Botelho.
O deputado comentou que durante a eleição passada trabalhava em sua reeleição, por isso, havia negado o interesse em disputar o cargo de prefeito em 2024. No entanto, logo após o período eleitoral, procurou o governador e comunicou seu projeto. Na época, ele disse que Mauro falou apenas que Garcia também comentou do desejo político, mas ainda não tinha batido martelo sobre apoio.
“Ele me disse que o Fábio poderia ser [candidato], mas ele não disse para mim que estava decidido. Ele disse: 'Eu gosto muito do Fábio, mas gosto muito de você. Reconheço o trabalho que você fez pelo estado para ajudar a administrar e vamos aguardar'. E eu estou aguardando a hora que ele chamar e comunicar: olha, o candidato vai ser esse ou aquele. Vamos ver o que vai acontecer. Eu vi pela imprensa, para mim ele disse para aguardar, que ainda não era o momento dessas decisões”, relatou.
