O deputado federal José Medeiros (PL) disse que não teme ser preterido da disputa ao Senado Federal, como ocorreu em 2022. Além disso, ele prevê uma disputa acirrada com vários candidatos da direita, mas ressaltou que “só precisa de uma vaga”. Medeiros falou com a imprensa na última sexta-feira, 07 de fevereiro.
Jornalistas questionaram se já houve conversas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para cacifar a candidatura a senador.
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“A expectativa é que sim. Isso ficou pré-acordado desde a época em que nós viemos para o PL e já tinha uma candidatura nativa e natural que era do senador Wellington e fui a deputado federal novamente. Então, já ficado nessa expectativa de em 2026 a gente poder... isso tem ficado firme dentro do PL. Embora, a política seja dinâmica, mude, é o que tem acordado neste momento. Compromisso do presidente Bolsonaro e Valdemar”, disse.
Em 2022, ele também era anunciado como candidato à Casa Alta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, mas foi rifado, sendo anunciado Wellington Fagundes, que foi reeleito. Em 2026, Medeiros disse que não deve acontecer “rasteira”.
“Quem está na política é que nem lutar capoeira. Rasteira é normal, mas a gente tem que conviver com elas. Eu não creio que vá haver isso”, falou.
Serão duas vagas ao Senado em jogo, em 2026. Em Mato Grosso, tem mais de quatro candidatos que se identificam com a direita se apresentando como pré-candidatos. Com isso, o excesso de nomes pode dividir votos. Entretanto, Medeiros diz não se preocupar.
“Não [me preocupo] porque eu só preciso de uma vaga. São duas [...] vai ser um parto de gato, vai ser arranhado o negócio. Mas quem vai disputar a eleição já tem que saber não é que nem uma vaga de desembargador que é indicado. Você não é candidatura única, você passa por votação, você tem que se apresentar e quem vai julgar é o eleitor”, disse.
