O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), revelou nesta terça-feira (17) que não foi convidado de forma oficial para o evento com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na próxima quinta-feira (19), mas que irá ao encontro do presidente para tratar algumas demandas urgentes para o estado.
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Além da vinda de Bolsonaro, também está prevista para esta semana a visita do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que entregará a obra de duplicação da BR-163 na entrada do Distrito Industrial. Max pretende comparecer a ambos os eventos, para tratar de assuntos ligados à logística.
“Eu quero que resolva essa questão da BR-163/364 de Cuiabá a Sinop. Acho que esse trecho precisa ser resolvido. Existe ali um pedágio, uma empresa e o governo federal precisa ser firme ali, tirar ou mudar, porque existe um acostamento alto ali e todos os dias tem acidente. Vidas estão sendo ceifadas e não podemos esperar mais, ficar de braços cruzados esperando que mais pessoas morram”, disse.
Max acrescentou que gostaria de ver essa demanda resolvida em um curto espaço de tempo, por isso pretende aproveitar a vinda de Bolsonaro a Mato Grosso para cobrar diretamente do presidente uma solução ao impasse.
Já com Tarcísio a conversa é diferente. O presidente da Assembleia pretende questioná-lo sobre uma suposta medida provisória que estaria sendo trabalhada pelo Ministério contra o avanço da ferrovia estadual, a Ferronorte, que deverá sair de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá.
“No que depender da Assembleia, vamos bater firme nisso, pois queremos a ferrovia até Cuiabá e não vamos aceitar nada diferente disso. A ferrovia tem que chegar em Cuiabá. Nós conseguimos avançar nesse chamamento e já foi uma PEC aprovada no Parlamento estadual e, se precisar, o Parlamento vai à Justiça, pois entendemos que o povo cuiabano, que já ficou mais de 20 anos sonhando com a ferrovia, não vamos aceitar nada que venha a impedir esse sonho nosso”, afirmou.
GARANTIA – Ainda nesta terça-feira (17), o governador Mauro Mendes (DEM) viajou para Brasília e fez o mesmo questionamento sobre a medida provisória para o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ele garantiu que o governo federal não pretende intervir na iniciativa do Estado para avançar com os trilhos.
