O presidente do União Brasil em Mato Grosso, governador Mauro Mendes, rebateu o comentário feito pelo deputado federal Abílio Brunini (PL), de que o partido estaria com projeto para tentar destruir sua imagem e teria escalado um ‘pelotão’ para disparar críticas contra ele.
Mauro disse que não tem interesse em ficar batendo boca e que não mandou ninguém do partido fazer críticas à atuação do parlamentar.
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“Eu não bati, não mandei ninguém bater. O União Brasil não bate em ninguém. Agora, as pessoas filiadas no União Brasil, o Mauro Mendes, o Botelho [presidente da Assembleia], o Jayme [Campos, senador], o Júlio [Campos, deputado estadual], um monte de pessoas que são filiadas, podem ter as suas opiniões. Mas, elas não são opiniões do partido”, disse o governador, em entrevista à rádio Capital FM na terça-feira, 25 de julho.
“São pessoas que têm CPF, que têm nome e sobrenome, e elas podem emitir as suas opiniões. E eu, particularmente, não tenho interesse nenhum em ficar batendo boca com ninguém, muito menos com o deputado federal. Tenho mais o que fazer”, complementou.
Ainda pleiteando o apoio do governador para as eleições de 2024, Abílio tem evitado fazer ataques contra os integrantes do União Brasil, mas adiantou que, se os ataques continuarem, será obrigado a responder. O deputado pretende ter o apoio da base governista ao seu projeto à Prefeitura de Cuiabá para o ano que vem e os ataques que ele menciona são, na verdade, críticas políticas à sua postura no Congresso Nacional.
A principal rusga é com a deputada federal em exercício Gisela Simona (União), que foi sua aliada no segundo turno das eleições municipais de 2020. Isso porque, ao comentar sobre o resultado de uma pesquisa recente que mostrou Abilio e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), praticamente empatados, Gisela Simona disse que Cuiabá merece um gestor mais qualificado.
Para defender sua permanência na Câmara, Gisela tem afirmado que o candidato do União Brasil deveria ser o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que disputa internamente a preferência com Botelho. Caso Garcia seja candidato a prefeito e vença a eleição, Gisela será beneficiada, já que é a primeira suplente do União Brasil e poderia ter a cadeira no Congresso Nacional por dois anos.
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