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Política Sexta-feira, 12 de Agosto de 2022, 14:11 - A | A

Sexta-feira, 12 de Agosto de 2022, 14h:11 - A | A

NOVELA SEM FIM

Mauro garante que vai concluir o BRT: "Vamos derrubar na Justiça e iniciar as obras"

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta sexta-feira, 12 de agosto, que o governo já encontrou uma solução para as obras paralisadas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), substituindo o modal para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). No entanto, ele destacou que o projeto está paralisado devido a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que atendeu a ação movida pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Durante entrevista ao programa Primeira Página, da rádio Centro América FM, Mauro relembrou que a mudança aconteceu depois de estudos técnicos apontarem que o BRT era o sistema de transporte coletivo mais indicado para atender Cuiabá e Várzea Grande. Depois disso, o governo avançou com a licitação e até já contratou uma empresa para realizar as obras do BRT, mas teve que suspender o andamento devido à decisão do TCU.

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“É um absurdo que o TCU está fazendo. É claro que o TCU fiscaliza quando tem verba federal, mas esta obra aqui é 100% recurso do governo do Estado de Mato Grosso. Mas, vamos derrubar isso na Justiça e vamos iniciar a obra, porque o contrato já foi assinado e a solução já foi dada. O senhor prefeito de Cuiabá é que está paralisando esta obra, não deixando ela acontecer”, destacou.

Mauro ressaltou que os dois modais de transporte têm a mesma finalidade e oferecem o mesmo serviço, mas que para concluir o VLT o processo seria “tortuoso”.

“Ambos são modernos, ambos têm Wi-fi, ambos têm ar-condicionado, ambos são bonitos, todos os dois são muito bons, são elétricos, só que um roda sobre trilhos e outro roda sobre pneus. Agora, qual é a grande diferença? Se nós fossemos, do jeito que está aí hoje, terminar esse tal de VLT, gastaria mais de R$ 1 bilhão e um caminho doido, tortuoso”, comentou.

A novela do VLT se estende desde 2014, quando o modal deveria ter sido entregue. O projeto já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, já foi alvo de operação e teve o contrato rescindido em 2017. Após estudo, o governo decidiu mudar o modal e, em abril, divulgou a empresa vencedora do certame que será responsável pela realização das obras do VLT, no valor de R$ 468 milhões.

No entanto, o TCU decidiu manter a decisão cautelar que suspendeu todos os procedimentos administrativos relativos à troca do VLT pelo BRT.

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