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Política Quinta-feira, 10 de Agosto de 2023, 07:35 - A | A

Quinta-feira, 10 de Agosto de 2023, 07h:35 - A | A

PEGO DE SURPRESA

Mauro evita falar sobre saída de Botelho do União: "é meu amigo, vamos conversar"

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente do União Brasil, governador Mauro Mendes, preferiu não comentar sobre a decisão do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, de sair do partido. Em conversa com jornalistas, Mauro disse que vai esperar Botelho retornar da viagem a Brasília para sentar e conversar sobre os motivos que o levaram a declarar sua intenção de deixar o partido.

Na segunda-feira (7), Botelho revelou que não tem interesse em continuar no União. Ele comentou que as portas do partido foram fechadas e que ele não tem vocação para fazer papel da Índia Moema, em alusão à personagem que vive um triângulo amoroso e acaba sendo abandonada por Caramuru. Atualmente, Botelho disputa com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, a preferência para encabeçar a chapa do partido para prefeito de Cuiabá na eleição do próximo ano.

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“Primeiro, eu preciso conversar com o deputado Botelho. Ele é meu amigo, tenho muita consideração por ele e vou conversar com ele antes de falar alguma coisa a respeito dessa possível declaração”, disse Mauro, em entrevista à imprensa na terça-feira, 08 de agosto.

Sobre o fato de já ter garantido apoio à possível candidatura de Garcia, o governador disse que apenas falou a verdade, e que a situação já era de conhecimento de Botelho.

“Só falei a verdade como é, do mesmo jeito que eu tinha que falar a verdade. E ele conhecia essa verdade”, garantiu.

O governador comentou que, após o resultado das eleições de 2022, Garcia tinha sido o único que havia comunicado a vontade de disputar o comando do Palácio Alencastro, em 2024. Por isso, Mauro já garantiu a Garcia naquela data que apoiaria sua pretensão política.

No entanto, o governador acredita que Botelho não deve misturar as coisas nem atrapalhar os projetos do governo que tramitam no Legislativo.

“Eu sempre tratei todo mundo com respeito. Sempre tratei a sociedade com respeito e nós temos que saber separar as coisas. Qualquer candidato que estiver aí como candidato, ele tem que se comportar bem, ele vai pleitear como candidato, um cargo importante de prefeitura ou de vereador, que vão ser disputados no ano que vem, e a população está de olho nisso. Então, nós não podemos misturar as coisas”, disse.

“Procuro separar bem o meu papel de presidente de partido, de governador, de amigos, que sou o dele e continuarei sendo. Eu mando na minha parte e acredito na dele também, e de qualquer um de outros aí que eu possa ter algum tipo de divergência político-partidária”, acrescentou.

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