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Política Terça-feira, 25 de Julho de 2023, 07:13 - A | A

Terça-feira, 25 de Julho de 2023, 07h:13 - A | A

6ª MAIS PERIGOSA DO PAÍS

Mauro diz que onda de violência em Sorriso é "bandido matando bandido"

Cidade foi apontada como a 6ª mais violenta do país pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) avalia que a onda de violência registrada em Sorriso, no Norte de Mato Grosso, é uma “guerra de bandido matando bandido”. A fala foi feita nesta segunda-feira, 24 de julho, durante a visita da ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a Cuiabá, para lançar o Mutirão Processual Penal.

Sorriso foi apontada como a 6ª cidade mais violenta do país pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na quinta-feira passada, 20. O índice leva em consideração os municípios com mais de 100 mil habitantes e tem essa mesma quantidade como parâmetro para medir a violência. Sorriso apresenta uma taxa de mortes de 70,5 a cada 100 mil moradores, superior à de outros grandes centros, famosos por sua violência, como Rio de Janeiro e São Paulo.

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“A cidade de Sorriso saiu como a sexta cidade mais violenta no quesito de assassinatos. Isso é público e notório que os assassinatos que ocorrem na cidade de Sorriso, quase que a totalidade deles é entre facções, guerra de bandido matando bandido. E o poder do Estado está presente. Nós já fizemos na cidade de Sorriso só esse ano várias operações da Polícia Civil. Estamos prendendo, estamos cumprindo aquilo que é o papel do Estado”, avaliou Mauro.

O governador apontou ainda que o serviço feito pelas Forças de Segurança precisa ser complementado por uma legislação mais dura, que puna severamente os crimes hediondos. Esse, aliás, foi um ponto cobrado pelo governador à ministra Rosa Weber.

“Lamentavelmente existe algo muito maior e eu falei um pouco sobre isso aqui na presença da ministra Rosa Weber, que tem uma atuação mais inteligente, mais estratégica da própria legislação do país, para ajudar a combater. Senão, nós vamos continuar aqui fazendo a nossa parte, investindo em policiais, investindo em segurança, investindo em presídio, investindo em ressocialização. Mas, os mecanismos maiores, que é a própria lei brasileira, precisam ser revisitados pelo Congresso Nacional”, concluiu.

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