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Política Segunda-feira, 10 de Julho de 2023, 19:47 - A | A

Segunda-feira, 10 de Julho de 2023, 19h:47 - A | A

"SEM SEGUNDAS INTENÇÕES"

Mauro diz que Garcia na Casa Civil foi escolha técnica e não projeção política

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) deu posse nesta segunda-feira, 10 de julho, ao deputado federal licenciado Fábio Garcia (União) como chefe da Casa Civil. Garcia vai ocupar a função nos próximos quatro meses, período que o até então chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União), ficará na cadeira do senador Wellington Fagundes (PL) no Senado Federal.

À imprensa, Mauro destacou os predicados de seu pupilo político e destacou que a escolha não foi com objetivo de projetá-lo politicamente para as eleições municipais de 2024, mas sim por ser uma pessoa de sua confiança.

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“Como se trata de chefe da Casa Civil, é muito óbvio que eu escolho alguém da minha confiança. É muito óbvio que eu escolho alguém que tenha uma certa experiência política para continuar um trabalho que vem sendo feito. O governo não está iniciando. É muito natural que eu escolha alguém que tenha uma experiência técnica também, porque o governo e a Casa Civil também fazem uma articulação para dentro do governo”, destacou.

“Eu não levei em consideração aquilo que todo mundo pensa e acha que é óbvio. Seria escolher para dar uma projeção para o Fábio. Eu escolhi porque ele tem experiência técnica, tem experiência política e tem a minha confiança para exercer esse importante cargo”, complementou.

Garcia enfrenta dentro do União Brasil uma disputa com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, para encabeçar a candidatura do partido para prefeito de Cuiabá em 2024. Nos bastidores comentam que a dança das cadeiras que levou Garcia à Casa Civil foi uma estratégia adotada pelo governador Mauro Mendes para dar “visibilidade” ao deputado para disputar ao cargo.

Mauro ainda foi questionado porque não escolheu o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, para ocupar a função, como aconteceu durante o período eleitoral do ano passado. Em resposta, o governador disse que neste momento, Gallo está sendo o intermediador do Estado nas discussões sobre a Reforma Tributária.

“O Gallo está lá em Brasília, em muitas reuniões, pelo conhecimento técnico que ele tem, por ser procurador do Estado e conhecer muita legislação do sistema tributário, e por estar hoje, como secretário de Fazenda, e dominar muito bem esse tema, em todas as rodas que nós nos inserimos, no meio da conversa em diante, ele passa a dominar pelo conhecimento técnico. Então, Mato Grosso não poderia abrir mão de ter um goleador, um centroavante, discutindo, neste momento, que o principal jogo do país é discutir a reforma tributária”, justificou.

Para assumir a vaga no governo, Fábio se licenciou da cadeira de deputado federal, abrindo a oportunidade para a primeira suplente do União Brasil, Gisela Simona.

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