Ao assinar o contrato para construção do BRT (Ônibus de transporte rápido) nesta segunda-feira (29), o governador Mauro Mendes (União) lembrou que todas as tentativas que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), seu adversário político, realizou para impedir a mudança do modal de transporte coletivo não tiveram sucesso na Justiça.
Mauro destacou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no final da última semana, que deferiu o pedido de liminar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e suspendeu os efeitos do acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), que havia atendido a um recurso da Prefeitura de Cuiabá para suspender a licitação do BRT.
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“Todos os problemas que foram tentados serem criados pela Prefeitura de Cuiabá, através do seu prefeito, nenhum deles logrou êxito. Todos, literalmente todos, ele perdeu. O último foi essa medida que me permita dizer, talvez não deveria falar sobre isso, vou falar, absurda do TCU, tanto que agora o Supremo Tribunal Federal repôs a verdade. Então, quando eu disse aos senhores da imprensa que era uma decisão absurda, é porque realmente era”, destacou.
“Não era de competência, que está aí demonstrada pela decisão do Supremo, do TCU entrar num processo de mobilidade quando existe a ausência de ente federal e de dinheiro do governo federal. Esta obra é 100% financiada com o dinheiro do governo de Mato Grosso”, acrescentou.
Questionado sobre a possibilidade de o prefeito de Cuiabá tentar recorrer da decisão ou impedir o início das obras do BRT, o governador comentou que ninguém é o “todo poderoso” ou “onipotente no Poder”. Mauro ainda disse que a decisão pode ser revista pelo próximo governador, caso entenda que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é melhor para a região, consiga convencer a população que o antigo modelo de transporte é o melhor.
“Se ele [Emanuel Pinheiro] convencer do contrário e a população de Mato Grosso quiser votar nela [Márcia Pinheiro, PV] pra isso, ok. O novo governador pode rever qualquer decisão do anterior, isso é natural em qualquer área. Agora vai ter que convencer a população de Mato Grosso que ele quer isso. Quer gastar o dobro do valor nesse modal e quer fazer a população de Cuiabá e Várzea Grande pagar o dobro da tarifa. Se ele convencer isso, paciência”, comentou.
