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Política Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2024, 11:10 - A | A

Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2024, 11h:10 - A | A

CÂMARA DE GÁS

Mauro chama Emanuel de mentiroso e fanfarrão por falas sobre mortes no São Benedito

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União) rebateu as recentes declarações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de que o Gabinete de Intervenção fez duplicar o número de óbitos no Hospital São Benedito durante o período em que ficaram à frente da Saúde Municipal.

“Senhores, é ruim pra mim e para vocês, e ao cidadão, perder tempo com ele, que é conhecido historicamente por ser um fanfarrão mentiroso. Fala coisas que não param de pé. Então eu não quero perder o meu tempo com mais uma sandice”, criticou Mendes.

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Com relação ao hospital São Benedito, Emanuel Pinheiro chegou a comparar a situação com as câmaras de gás utilizadas pelos nazistas para o genocídio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Ele afirmou que o número de óbitos no Hospital São Benedito saltou de 105, em 2022, para 196 durante o período de intervenção. Segundo Emanuel, isso ocorreu porque a unidade de saúde se tornou um "depósito de gente morta", que permanecia em uma sala "à espera da morte".

“O São Benedito ficou parado, os serviços estavam praticamente sem acontecer no hemodinâmico, um equipamento caríssimo que tinha muito tempo sem funcionar. Os serviços estavam muito precarizado... quando a Intervenção [tomou a Saúde] esses serviços foram recuperados. O nível de atendimento melhorou, basta olhar. Então eu não quero ficar perdendo meu tempo com quem não merece”, justificou Mendes.

TAC NA SAÚDE

Com relação às declarações do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, de que o prefeito Emanuel Pinheiro não estaria cumprindo o que determina o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) na Saúde, Mauro Mendes foi curto e direto ao dizer que a justiça é quem deve tomar as rédeas da situação.

“O TAC é um instrumento jurídico respaldado na lei brasileira, celebrado entre o ente, no caso, lá estava representado pela Intervenção, a interventora Daniella Carmona, que tinha esse poder, e foi reconhecido pelo Tribunal de Justiça. A prefeitura tem o dever de cumprir. Agora, se não cumprir isso, não é um problema do governador, isso é um problema do Ministério Público e da Justiça”, finalizou.

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