O deputado Júlio Campos (DEM), ao defender a cidade de Várzea Grande, que completa 157 anos nesta segunda-feira, 15 de maio, disse que a explosão imobiliária de casas de cohab e condôminos para a classe baixa fez com que a cidade crescesse sem planejamento. E ainda, que pessoas pobres de Cuiabá preferem comprar casas do outro lado da ponte porque é mais barato.
Ele atribui a falta de água, linhas de ônibus e infraestrutura a essa "explosão imobiliária". Apesar de elevar os "problemas" que a cidade possui, o parlamentar diz que o município tem mais bairros afastados do que a capital.
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"Infelizmente cresceu sem planejamento. A cidade esticou da ponte Júlio Muller quase chegando em Nossa Senhora do Livramento e do Centro de Várzea Grande quase na divisa de Santo Antônio. E hoje, teve um problema muito sério, os conjuntos habitacionais não tinham condições de comprar terras baratas em Cuiabá, a cidade de VG ficou 'coalhado', como diz o cuiabano, de casas populares, de pessoas de nível mais pobre, de pessoas mais humildes. Várzea Grande é a cidade que tem mais conjunto habitacional, de cohab, do Minha Casa Minha Vida e da MRV. Se você for em VG, você vê o cidadão que não tem condição de comprar casas em Cuiabá e compra do outro lado da ponte porque é mais barato. E por isso, faltou água, falta linha de ônibus e infraestrutura. Mas em termos de pavimentação, VG é melhor do que Cuiabá. E nós temos mais ruas asfaltadas proporcionalmente do que Cuiabá", disse.
Ao ser questionado, sobre a omissão dos gestores que não acompanharam esse crescimento ele disse apenas que: "nos últimos 30 anos Cuiabá e Várzea Grande explodiram de gente vindo morar aqui. É gaúcho, é paranaense, é mineiro, pessoal do interior de Mato Grosso, povo que não teve sucesso em Rondônia veio para Cuiabá. Então, o gestor não tem como barrar quem quer morar aqui. Apesar dos graves problemas, VG não tem invasão, igual Cuiabá. Todos os loteamentos foram aprovados pela Prefeitura e tem um mínimo de estrutura", falou.
