O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) acredita que se “for verdade” a notícia sobre a inclusão do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o valor previsto em R$ 4,9 bilhões, o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), recupera o seu prestigio.
“Se Lula for incluir o VLT no PAC é [uma notícia] esplendorosa para nós cuiabanos. Critiquei o ex-governador Pedro Taques e Mauro Mendes que não quiseram reiniciar o VLT, que, com todos os defeitos, seria uma maravilha para Cuiabá. Mas foi tudo a zero. E se isso for verdade, Emanuel recupera seu prestigio porque o seu desprestigio está grande”, pontuou.
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O parlamentar lembra que a população de Várzea Grande, infelizmente, vai ter que descer do BRT na região do Porto e entrar no VLT em Cuiabá. Ele também criticou o andamento das obras do BRT que está “devagar e quase parando”.
“Em Várzea Grande está devagar quase parando o BRT. Se o deputado Emanuelzinho conseguiu com sua habilidade política incluir Cuiabá no novo PAC vamos ter uma grata surpresa. Mas o Lula é destemido. Não voto em Lula, mas se ele fizer isso, eu daria meu voto na segunda eleição dele. Nesta eleição eu votei no Bolsonaro, mas se for verdade essa notícia sobre o VLT, estarei com Lula”, disse ele durante entrevista nesta terça-feira (9), à rádio Cultura FM.
Júlio também aconselha que o prefeito Emanuel antes de deixar a Prefeitura de Cuiabá deve realizar uma mega operação de tapa-buracos e concluir a obra do Contorno Leste.
“Emanuel antes de começar essa obra do [VLT], porque vai ser o sucessor quem vai ter os louros, ele tem que fazer duas coisas: terminar o Contorno Leste, tapar buracos e pintar e limpar a cidade. O Contorno Leste será de 17 km de avenida. Será outra grande avenida em Cuiabá, além da Av. das Torres, que foi feita pelo deputado estadual Wilson Santos”, lembra.
Ele também comentou sobre o BRT na Couto Magalhães. Para ele a obra seria o “suicídio” político do prefeito Kalil Baracat (MDB). “Se ele autorizasse o BRT na Couto, ele perderia à reeleição. A Couto não suporta a quebradeira que seria lá, porque ela é toda de rede de água, fio, internet e tudo passa por essa via".
