O senador Jayme Campos, que é vice-presidente do diretório estadual do União Brasil (UB), torce para que o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, permaneça no partido, caso contrário, a saída dele poderá ser um risco ao partido.
“Torço para que ele possa continuar no União Brasil, obviamente dentro de uma composição que não ninguém saia insatisfeito. E como também temos outro candidato com a pretensão de disputar, o deputado federal Fábio Garcia, nós temos que ter paciência e discutir. A conversação está sendo feita entre Botelho e o governador Mauro Mendes e outros deputados que tiveram na última sexta-feira, me parece que a conversa foi muito saudável. Sobretudo houve avanços e essa é a garantia de que poderá continuar na União Brasil e ser o candidato oficial do partido na capital”, conta o senador.
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Ele continua alertando que a saída de Botelho do UB seria um risco. “É um risco. Eu acho que é por falta de habilidade de espírito, de companheirismo, né?! Que chegamos ao ordenar com o mundo todo próximo, precisamos ser vitoriosos”, comentou ele.
Jayme falou também que o governador Mauro Mendes e o deputado Eduardo Botelho terão outra reunião após o dia 20 deste mês, data em que retorna de sua viagem. “A informação que eu tenho é que o governador chegando da viagem vai decidir, e tem apenas duas saídas, uma é ele [Botelho] continuar no União Brasil, com a segurança da sua candidatura a prefeito de Cuiabá, e a segunda é Mauro dar a ele a liberação do partido”, acrescentou.
Em relação ao PSD, que após pedido do presidente Lula, decidiu apoiar a candidatura de um nome da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Jayme cita que ele não era o único partido para o presidente da ALMT migrar.
“O Botelho tem outras opções, no PP, MDB ou no novo PRD que está à disposição do Botelho. Nós temos que respeitar esse compromisso que ele teve com o Fábio Garcia. Todavia, os companheiros do União Brasil acham uma maior possibilidade de uma vitória em Cuiabá seria com o Botelho como candidato a prefeito, até pelo fato de que hoje as pesquisas dão a ele um número bastante razoável”, analisou.