A deputada estadual Janaina Riva afirmou que o impasse resolvendo o comando do diretório municipal do MDB em Cuiabá deve ser resolvido ainda no começo deste mês. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 3 de janeiro, a deputada afirmou que buscará a formação de um consenso com o grupo do prefeito Emanuel Pinheiro para evitar o esvaziamento da agremiação na capital.
O MDB de Cuiabá está sem presidente desde novembro do ano passado, devido a uma disputa interna entre os grupos de Janaina e Emanuel. A própria deputada chegou a ser cotada para presidir a sigla, mas o grupo do prefeito fez uma articulação em Brasília para tentar colocar o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho, no comando.
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“A nossa previsão é que [a reunião] seja ainda nessa primeira quinzena. O Bezerra está chegando de viagem agora, o Emanuelzinho já está aqui, nós nos falamos por mensagem também, e nós vamos reunir o partido aqui em Cuiabá”, afirmou.
“Nós ainda vamos trabalhar tentando um consenso. A gente sabe que é difícil, eles têm um nome, nós temos outro, mas nós ainda vamos continuar tentando esse consenso dentro do partido”, emendou.
Janaína descartou qualquer possibilidade de a executiva nacional do partido intervir na situação, impondo um nome para comandar o diretório municipal. Ela reconheceu que os deputados federais têm uma importância grande dentro de qualquer partido, mas enfatizou que uma imposição poderia levar ao esvaziamento da sigla, o que seria prejudicial para o MDB.
“Aqui no partido a gente não se ilude com isso. A gente sabe que o importante para o partido é deputado federal. Então, naturalmente, se dependesse exclusivamente da nacional, a prioridade era 100% dele. O que acontece hoje é que a presença hoje, de uma figura imposta na presidência, deixaria o partido à mingua, o partido ficaria sem ninguém”, analisou.
A deputada considera que o MDB Cuiabá vive um momento muito delicado, atingido pelos problemas que afetaram a gestão de Emanuel, e avalia que a melhor solução para o partido seria um acordo entre os dois grupos, para tentar ‘reoxigenar’ a sigla.
“Que tenha um lado nosso, um lado deles, mas que a gente tente encontrar o melhor caminho para a subsistência do partido em Cuiabá. Vocês sabem que está, porque o partido hoje tem o prefeito, que está em uma situação muito complicada, as pesquisas mostram isso... então, é uma situação muito delicada aqui em Cuiabá, que a gente tem que tentar minimizar os danos o máximo que a gente puder”, concluiu.
