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Política Terça-feira, 03 de Março de 2020, 17:14 - A | A

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LEGADO DA COPA

Governo federal volta a discutir futuro do VLT

DA REDAÇÃO

As discussões para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande estão de volta à pauta do Ministério do Desenvolvimento Regional. O ministro Rogério Marinho - que assumiu o cargo na vaga anteriormente ocupada por Gustavo Canuto - garantiu ao senador Wellington Fagundes (PL/MT), líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, que há interesse em prosseguir com os entendimentos. Uma nova agenda está sendo definida.

Fagundes recebeu Marinho durante almoço, nesta terça-feira (03), do bloco parlamentar Vanguarda – formado por senadores do Democratas, PL e PSC. O senador mato-grossense relatou ao ministro a situação em que se encontra o empreendimento, lançado como pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes. Ele lembrou ao ministro que existem recursos dos financiamentos disponíveis.

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“Precisamos encontrar uma forma de avançar nessa questão porque o VLT é uma chaga aberta no meio de Cuiabá e de Várzea Grande” – disse Fagundes, que é presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura.

Rogério Marinho concordou e também lamentou a situação em que se encontram os veículos parados e os prejuízos que vem causando à população. Por isso, segundo ele, o assunto deve ser tratado com prioridade sugerida pelo senador mato-grossense.

O VLT começou a ser implantado em 2012 e foi projetado para ser entregue em 2014, como parte das obras de mobilidade para a Copa do Mundo, sediada em Cuiabá. No entanto, menos de 40% da obra foi executada, ainda que mais de R$ 1,066 bilhão tenha sido investido. O empreendimento tem contrato de financiamento no Programa Pró-Transporte, com recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Um Grupo de Trabalho liderado pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana (Semob), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, vem fazendo estudos técnicos sobre o VLT. O grupo é formado é composto por representantes da secretaria, do Governo de Mato Grosso e da Caixa Econômica Federal. O objetivo é fazer um diagnóstico da situação do modal para decidir se há viabilidade técnica e operacional.

O modal de mobilidade urbana está projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. O primeiro trecho ligando o Aeroporto Marechal Rondon até a avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) enquanto o segundo sairia da avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) até a região do Coxipó.

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