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Política Sábado, 12 de Agosto de 2023, 18:01 - A | A

Sábado, 12 de Agosto de 2023, 18h:01 - A | A

RACHAS NO UNIÃO

Garcia diz que Botelho não oficializou saída e evita comentar decisão de seu "rival"

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, evitou tecer comentários sobre o anúncio feito pelo seu adversário interno no União Brasil, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho. Utilizando a mesma tática que o presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, Garcia disse que vai esperar seu “colega” oficializar o pedido de saída para falar sobre o assunto.

Nesta semana, Botelho revelou que não tem mais interesse em continuar no União. Ele comentou que as portas do partido foram fechadas e que ele não tem vocação para fazer papel da Índia Moema, em alusão ao poema épico que retrata um triângulo amoroso no qual a personagem acaba sendo escanteada. Botelho disputa internamente com Garcia a preferência da maioria das lideranças da sigla para encabeçar a candidatura para prefeito de Cuiabá na eleição do próximo ano.

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“Não vou comentar sobre esse comentário que ele fez antes que ele oficialize alguma coisa. O partido tem seu diretório, tem seu presidente, que é o governador Mauro Mendes, que é quem, na verdade, está fazendo a condução desse processo desde o momento que eu deixei a presidência do partido. Eu sou um membro, apenas um membro, de uma executiva de 11 pessoas. Portanto, cabe à Executiva um posicionamento e cabe ao governador também, como presidente do partido, no momento adequado, quando for provocado e formalizado, fazer o posicionamento”, disse Garcia.

O anúncio feito de Botelho deixa Garcia numa posição favorável no partido. Ele já contava com o apoio do governador, que disse ter sido procurado por Garcia logo após o processo eleitoral do ano passado, mas a saída de Botelho o colocaria como o nome mais provável do partido para a disputa.

“Lá atrás, ele me perguntou, eu disse sobre a minha vontade, o meu sonho de ser candidato a prefeito. Ele, naquele momento, não tinha ninguém do nosso grupo que tinha manifestado essa vontade, esse sonho. Portanto, ele firmou um compromisso comigo e disse que não tem nenhum motivo para não cumprir o compromisso que ele tinha comigo, mas disse também que ele levaria essa discussão para o ano que vem”, relatou.

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