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Política Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2023, 09:41 - A | A

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ESTRATÉGIA

Fávaro insiste em convidar Botelho para o PSD, de olho na Prefeitura de Cuiabá

Deputado tem articulado com lideranças de diversas siglas para dar musculatura ao seu projeto de candidatura a prefeito

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, que recebeu um novo convite para se filiar ao PSD, feito diretamente pelo presidente da sigla em Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Botelho esteve em Brasília (DF) na terça-feira, 14, acompanhado de um grupo de deputados, para apresentar ao ministro uma reivindicação do setor de frigoríficos. Durante a conversa, Fávaro aproveitou para reforçar o apelo ao deputado.

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“Houve convite dele, reforçou também que a porta do PSD estaria aberta. Eu agradeci, foi bem simples assim”, disse.

O PSD quer Botelho para reforçar o quadro do partido em Mato Grosso, principalmente para as eleições municipais de 2024.

O deputado tem buscado apoio para dar musculatura ao seu projeto de candidatura a prefeito de Cuiabá, articulando tanto dentro do seu atual partido, o União Brasil, quanto com lideranças políticas de outras siglas.

Botelho tenta convencer lideranças do União, como o governador Mauro Mendes, a apoiar sua proposta. Porém, há outros nomes dentro da sigla que também são cotados para 2024, como o deputado federal Fábio Garcia e o suplente de senador e secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

Em conversa com jornalistas, Botelho reforçou que a principal pauta do encontro com Fávaro não foi o convite para mudar de sigla, mas sim discutir sobre os frigoríficos. Ele explicou que a cadeia produtiva da carne está passando por um momento muito complicado no estado, principalmente os frigoríficos que vendem para o mercado interno.

“Aqueles frigoríficos que vendem para o mercado interno estão tendo prejuízo muito grande, porque as pessoas que vendem para fora recebem em torno de R$ 30 a mais por arroba. E quando ele vai comprar a carne aqui, o preço é um só. Então, isso está favorecendo muito os frigoríficos [de fora]. E, aqueles que atendem o mercado interno estão forçando os pecuaristas para comprar por um preço menor”, comentou.

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