O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, não demonstrou preocupação com a pesquisa divulgada pelo Instituto MT Dados nesta terça-feira, 18 de julho, na qual aparece com menos de 5% de intenções de voto em todos os cenários avaliados.
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De acordo com Garcia, há pesquisa para todos os gostos neste momento, devido à distância das eleições. Ele ainda argumentou que se as pesquisas definissem eleições, muitos políticos não teriam sido eleitos, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018.
“Não tinha visto, mas não tenho nenhuma preocupação. Pesquisa tem para todos os tipos, todos os gostos. Se pesquisa decidisse eleição, Bolsonaro não seria presidente da República, Tarcísio não seria governador de São Paulo, Blairo nunca teria sido governador de Mato Grosso e tantos outros grandes governadores e prefeitos do Brasil afora não teriam sido, se pesquisa valesse tudo”, destacou, durante entrevista à imprensa nesta terça.
Garcia enfrenta uma disputa dentro do União Brasil com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, para encabeçar a candidatura do partido para prefeito de Cuiabá em 2024. Nos bastidores, comenta-se que a dança das cadeiras que levou Garcia à Casa Civil foi uma estratégia adotada pelo governador Mauro Mendes para dar “visualidade” ao deputado, já mirando a disputa para prefeito.
A PESQUISA
Levantamento publicado nesta terça pelo Instituto MT Dados aponta para a possibilidade de uma disputa acirrada pela Prefeitura de Cuiabá em 2024, com empate técnico entre o deputado federal Abílio Brunini (PL) e Eduardo Botelho.
Já Garcia aparece como os nomes menos lembrados, de acordo com a pesquisa. Na modalidade espontânea, ele apareceu com 2%. Na estimulada, o secretário pontuou 4% nos dois cenários que foram apresentados pelo instituto.
O Instituto MT Dados ouviu 1.080 pessoas entre os dias 8 e 12 de julho. A margem de erros é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
