A ex-chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT), Laura Abreu, será ouvida pelos membros da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar em uma oitiva de portas fechadas nesta quinta-feira, 22 de junho, na Câmara de Vereadores. A informação foi dada pelo presidente da comissão, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), durante entrevista à rádio Cultura FM.
Rodrigo comentou que o pedido foi feito pela ex-servidora do Legislativo. No entanto, apesar de ser uma oitiva 'a portas fechadas', a sessão será transmitida pelas redes sociais da Câmara.
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“A Natasha pediu exclusividade, porque ela gostaria de ser atendida só com a comissão. Vai ser fechado, mas vai ser transmitido no site e no YouTube”, disse.
O processo foi instaurado pela Câmara após denúncia contra a vereador, apontando possível prática de rachadinha com recurso de verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete.
No mesmo dia, será ouvida a atual chefe de gabinete, Neusa Baptista, às 15h30. No dia 23 de junho, a oitiva será com o marido da parlamentar, Willian Araújo. Já na próxima segunda-feira, 26 de junho, o jornalista Romilson Dourado, do site RD News, será ouvido pelos membros da comissão e na próxima quarta-feira, 28, a vereadora fecha o ciclo de oitivas.
Após todas as oitivas, o processo segue para a fase de conclusão do relatório, que será submetido a votação no plenário da Câmara. Rodrigo destacou que a intenção da Comissão de Ética é apresentar o resultado antes do recesso parlamentar de julho.
DENÚNCIA
A vereadora foi alvo de uma denúncia de possível prática de rachadinha com verba indenizatória da ex-chefe de gabinete. O caso apresentado pelo site RD News mostra prints em que a ex-chefe de gabinete era cobrada para devolver o valor para contas bancárias da petista.
O episódio fez com que seus colegas de Parlamento pedissem à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara para apurar suposta quebra de decoro. O caso também é apurado pelo Ministério Público do Estado (MP-MT).
DEFESA
A vereadora se defendeu das acusações dizendo que está sendo vítima de violência política e de gênero, cometidas por pessoas que tentam desgastá-la emocionalmente com acusações que não têm fundamento.
Edna explicou que seu mandato é coletivo e tem participação de co-vereadores, que são informados a cada trimestre sobre como estão sendo gastos os recursos de verbas indenizatórias, tanto as suas como as da chefe de gabinete.
