O deputado estadual Wilson Santos (PSD) fez um alerta aos cuiabanos sobre os riscos de construção de 6 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ao longo do Rio Cuiabá. Em conversa com jornalistas, Wilson revelou que a Agência Nacional de Águas (Ana) vai continuar a análise dos projetos da empresa Maturati, após a Justiça derrubar uma lei sua que proibia a construção de PCHs no Rio Cuiabá.
“Eu estive lá nesta terça-feira, na Agência Nacional de Águas (Ana), falei com a diretoria, com os superintendentes, e quero alertar a população cuiabana, várzea-grandense, da Baixada Cuiabana: a empresa Maturati não desistiu da ideia de construir as hidrelétricas no Rio Cuiabá”, disse.
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Ao fazer o alerta, Wilson convocou a população para lutar contra as decisões que estão por vir. Aos jornalistas, ele ressaltou que a energia gerada pelas hidrelétricas poderia ser facilmente substituída por um projeto de usina solar.
“Eu já disse aos donos da Maturati e repito: os 154 megawatts que esse empreendimento deseja obter do rio Cuiabá, é possível obtê-los através da energia solar. Em uma área de 1.200 hectares, é possível obter os 154 megawatts que o Grupo Maturati pretende aqui em Mato Grosso”, explicou.
A empresa quer construir as PCHs ao longo de 190 km do Rio Cuiabá. No plano, há previsão de instalar uma usina na região do distrito de Sucuri. Além disso, há unidades previstas nos municípios de Rosário Oeste e Acorizal.
A lei que protegia o Rio Cuiabá foi derrubada em 2023, por 8 votos a 2, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido do Sindicato Nacional de Produtores de Energia (Sindenergia).