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Política Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2023, 15:33 - A | A

Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2023, 15h:33 - A | A

BRIGA DOS MODAIS

Emanuel tenta convencer governo Lula a concluir o VLT em Cuiabá

O prefeito pretende alegar que a obra é uma herança do Governo Dilma

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), esteve em Brasília na última semana para participar de uma série de reuniões com ministros. Um de seus objetivos com esses encontros é convencer os membros do governo Lula (PT) a "entrar na briga" dos modais de transporte em Cuiabá, defendendo a conclusão das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), ao invés do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido).

O governo do Estado abandonou o projeto do VLT e decidiu, em 2020, fazer a troca para o BRT. A remoção de parte da estrutura do VLT já teve início em Várzea Grande, enquanto o Estado aguarda julgamento de ações para obrigar o Consórcio VLT a retirar os vagões e devolver o dinheiro já gasto.

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Emanuel conta que o ministro da Cidades, Jader Barbalho Filho, e demais membros da pasta ficaram boquiabertos com o que consideraram um desperdício de dinheiro público na troca do modal de transporte coletivo urbano. Agora, o prefeito trabalha em um dossiê para apresentar ao ministro, na tentativa de convencê-lo de que o VLT é melhor que o BRT.

“O governo federal está estupefato, está horrorizado com a situação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande. Então, nesse momento, eles me pediram todas as informações, tanto da realidade das obras como do ponto de vista jurídico, de todo trâmite, de todo histórico jurídico, porque eles estão horrorizados”, comentou.

“Eles não estão entendo como uma obra dessa envergadura, com tamanho investimento, com tanto tempo passado, e que significava a redenção do transporte público das duas maiores cidades do estado, ter levado este fim, ter ido neste caminho que representa a história do maior desperdício do dinheiro público na história de Mato Grosso e um dos maiores do Brasil. Eles querem saber informações minuciosas”, acrescentou.

Ferrenho defensor do VLT, Emanuel também pretende usar como argumento o fato de que o VLT é uma bandeira que foi defendida pela ex-presidente Dilma Rousseff e pelo PT, em meio ao pacote de obras que buscava apresentar Cuiabá como uma capital moderna durante a Copa do Mundo de 2014.

“Estou fazendo esse levantamento para levar a eles e dizer que Cuiabá não aceita o BRT, Cuiabá quer o VLT. O VLT representa uma bandeira de Dilma Rousseff. Estou levando isso também ao ministro Alexandre Padilha, que é uma bandeira do PT e bandeira de Dilma Rousseff. É uma bandeira do PT que largaram no tempo e no espaço, não honraram esse compromisso, com rio de dinheiro que veio pra cá com esse objetivo”, destacou.

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