O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que apesar de preferir que seu vice, José Roberto Stopa (PV), encabece o projeto de eleição ao comando do Palácio Alencastro em 2024, destacou que a candidatura majoritária deve ser construída apesar de seu apoio.
Além de Stopa, outros nomes dentro do grupo ou aliados do emedebista buscam viabilizar apoio, como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), e a ex-deputada federal Rosa Neide (PT).
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“No nosso grupo tem o Stopa, que é a minha preferência, que é o meu candidato, nunca escondi isso de ninguém, mas eu sempre disse a ele, que sabe disso, a candidatura majoritária, principalmente da capital, que é o segundo poder político dentro do estado, tem que ser construída. Não adianta ter só o apoio do prefeito, que é importante, principalmente um prefeito popular como eu, mas tem que ser uma construção não pode ser de goela a baixo”, destacou.
Para construção desse projeto, Emanuel vai ter que esperar que a federação formada pelo PT, PCdoB e PV – partido de Stopa – entre em consenso já que dentro do grupo existem dois projetos a prefeitura de Cuiabá: Rosa Neide e Stopa. Na eleição de 2022, os partidos tiveram dificuldade de chegar a um entendimento para fechar a chapa majoritária.
Stopa, na época, chegou a ser apresentado como pré-candidato ao governo, mas desistiu da disputa devido a críticas de uma ala do PT, principalmente do deputado estadual Lúdio Cabral.
A falta de ajuste comprometeu a federação, que anunciou de “última hora” suas decisões ao governo e ao Senado.
No entanto, Emanuel destacou que a apresentação de vários nomes colabora para o debate para o desenvolvimento da capital a partir de 2025, logo após o final de seu mandato.
“Dentro do nosso grupo nasceu esses nomes, eu acho ótimo, uma capital como Cuiabá tem que ter novos nomes, tomara que surjam vários nomes, é mais ideias, é mais debate, são mais propostas apresentadas para sociedade, a sociedade terá um leque maior de opções para poder escolher”, disse.
