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Política Segunda-feira, 03 de Julho de 2023, 14:24 - A | A

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TÁ FAVORÁVEL

Emanuel diz estar tranquilo com julgamento que pode afastá-lo novamente do cargo

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), diz não estar preocupado com o julgamento do recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decidirá sobre a possibilidade de afastá-lo do cargo novamente. A declaração foi feita à imprensa nesta manhã de segunda-feira, 3 de julho, durante entrega da nova frota de ônibus.

“Está sob controle, isso vem daquela ação de 2018, uma ação de muito tempo, onde os advogados estão cuidando, está dentro de um processo, está tramitando normalmente em Brasília e não há qualquer risco para Cuiabá ou para a continuidade do nosso mandato”, disse.

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O emedebista ainda pontuou que nenhuma prova aponta para esquema de corrupção em sua gestão.

“Todas as situações ali expostas, nenhuma envolvendo malversação de recursos públicos, nenhuma envolvendo corrupção, nenhuma envolvendo sobrepreço, nenhuma envolvendo superfaturamento, nada, nada. Apenas uma suposição de uso da máquina pública para beneficiar politicamente esse ou aquele grupo político, quer dizer, então, todos vendo o excesso, o exagero que foi aquela decisão, mas continuamos trabalhando de cabeça erguida e até o último dia do nosso mandato. […] A voz do povo é a voz de Deus e já demonstramos isso em 2020, sendo reeleito prefeito de Cuiabá”, destacou.

No dia 2 de agosto, o STJ julga um pedido de Suspensão de Liminar e de Sentença, feito por Emanuel para reverter uma das decisões que determinaram seu afastamento por suposto envolvimento nas irregularidades investigadas pelo Ministério Público Estadual (MP-MT) na Operação Capistrum.

A ação foi deflagrada no dia 19 de outubro de 2021 pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado (MP-MT), por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). A operação teve como alvo a suposta contratação irregular de servidores temporários e pagamento de benefícios em troca de apoio político. Um dos mandados cumpridos à época foi o afastamento do prefeito de seu cargo, do qual permaneceu por 37 dias.

Foram alvos também da operação o então chefe de gabinete de Emanuel, Antônio Monreal Neto; a então secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza; o ex-coordenador de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde, Ricardo Aparecido Ribeiro; e a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV).

Leia mais: Justiça determina afastamento de 90 dias do prefeito Emanuel Pinheiro

VIAGENS À BRASÍLIA

Emanuel comentou que tem ido a Brasília nos últimos tempos para ter uma integração maior com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de discutir o assunto com advogados do MDB.

“A minha maior parte do tempo que eu fico em Brasília, eu sei que isso mexe com a curiosidade da imprensa e das pessoas, principalmente da oposição, que é por causa de processo. O processo é uma outra vez”, disse.

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