O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro mandou o secretário de Ordem Pública, Leovaldo Sales, realizar uma "batida" nos trabalhos do consórcio que vai implantar o BRT na capital. Nesta terça-feira, 16 de janeiro, o governo do Estado anunciou o início das obras de sistema de drenagem no canteiro na avenida do CPA. Emanuel está em Brasília e vai participar de reuniões para captar recursos do PAC Mobilidade Urbana na ordem de R$ 5,9 bilhões para o “VLT Cuiabano”.
“[Estou em] Brasília. Eu e o deputado federal Emanuelzinho fomos chamados aqui e temos muitas agendas importantes, inclusive no Ministério das Cidades, avançando aí com o VLT Cuiabano. Essa ação do governo é destemperada e desesperada. Eles estão vendo o avanço e a viabilidade da concretização do VLT cuiabano 100% com o apoio e recursos do governo federal, através do PAC mobilidade urbana. Então essa ação é precipitada de começar a mexer e para gerar um clima de que o BRT vai começar em Cuiabá. E não é nenhuma novidade, é uma missa encomendada. Então eu já determinei que o secretário Sales faça uma fiscalização porque Cuiabá tem normas, tem regras, tem leis e tem prefeito. Eles não vão passar por cima de Cuiabá”, avisou o gestor.
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Conforme Emanuel, o consórcio deverá ter a obra embargada por falta de documentos obrigatórios emitidos pela própria Prefeitura de Cuiabá. “Vai ser exigido toda a documentação necessária, as licenças necessárias, porque nós sabemos que eles não têm. Não tendo licença, como manda a lei... eles têm que ter porque, se não, a obra tem que ser embargada”, disse.
Na quarta-feira, 17, será realizada uma reunião com a promotora de Justiça e Coordenadora do CAO Meio Ambiente Natural, Maria Fernanda Corrêa da Costa, que convocou todas as partes envolvidas, incluindo o Município de Cuiabá, governo do Estado e o consórcio responsável pela obra do BRT em Várzea Grande.
