Após rescindir o contrato com o Consócio BRT, o governador Mauro Mendes (União) afirmou ter pago apenas pelos serviços executados. Nesta sexta-feira, 7, o governador disse que o pagamento é conforme o andamento das obras, que até a rescisão contratual estava em 18%.
“Já foi divulgado que eles concluíram 18% da obra. Se eles concluíram 18% da obra, provavelmente eles receberam 18% do contrato. Eles só a recebem por aquilo que fizeram”, disse.
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Mauro também conta que o Governo do Estado não tem nada a ver com o “calote” do Consórcio com os fornecedores e prestadores de serviço.
“O governo não é avalista de nenhuma empresa que presta serviço. O Governo de Mato Grosso paga literalmente em dia todos os seus fornecedores. As relações que esses fornecedores têm com o mercado não é um problema do governo do Estado”, explicou.
O contrato foi encerrado oficialmente na última quarta-feira, 5, após atrasos na entrega das obras. Segundo o governo, a decisão foi motivada pelo não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.
O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) disse que deu o prazo de cinco dias para que Consórcio Construtor BRT Cuiabá se posicione a respeito do descumprimento contratual. Entretendo, apesar disso, o consórcio pode questionar a multa de R$ 54 milhões após o rompimento do contrato.