Duas decisões importantíssimas serão tomadas como prioridade neste primeiro semestre de 2020 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT): a reforma da Previdência e o ‘Cota Zero’. As duas pautas foram destacadas pelo presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), na cerimônia que marcou volta às atividades, na manhã desta segunda-feira (3).
“Neste ano de 2020 já aprovamos a nova alíquota previdenciária e teremos ainda muito trabalho para discutir e aprovar novas regras para a Previdência. Temos que discutir as questões do Cota Zero, dentre outras que são decisões muito difíceis, embora necessárias”, disse o parlamentar.
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Sobre a reforma da Previdência, Botelho destacou que a votação é importante para que o Estado não fique inadimplente com a União e também não vá à falência. Ele disse acreditar que a reforma dará um futuro mais digno aos servidores.
“São decisões para que o Estado de Mato Grosso não fique inadimplente com ninguém e nem vá à falência e, principalmente, para que as pessoas possam ter um futuro mais digno. Tanto as que já estão no mercado de trabalho quanto para seus filhos que um dia irão ocupar estes cargos”, acrescentou.
No mesmo tom, Botelho ressaltou as medidas tomadas pela Assembleia no ano passado para garantir o reequilíbrio fiscal, com a criação do Fethab 2 e a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Estadual.
Representando o governador Mauro Mendes (DEM), o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, disse que o apoio dos deputados foi de fundamental importância para que o governo alcançasse o equilíbrio financeiro.
“O apoio da Assembleia em janeiro de 2019 foi o esteio para a administração do governador Mauro Mendes nos meses seguintes. A população de Mato Grosso pode esperar em 2020 um ano muito melhor em todos os sentidos. As medidas que foram aprovadas pelo Legislativo estão próximas do nosso equilíbrio fiscal e financeiro”, falou Carvalho.
HARMONIA - O deputado Max Russi (PSB), primeiro-secretário da ALMT, afirmou que além dessas pautas, a Assembleia vai priorizar a harmonia na relação entre os poderes, ainda mais por ser um ano atípico, com duas eleições distintas, uma suplementar para o Senado Federal, que acontecerá no final de abril, e as eleições municipais. Russi também lembrou que o Parlamento terá que eleger uma nova Mesa Diretora.
