A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), usou a tribuna da Câmara Municipal nesta quinta-feira, 04 de maio, para se defender da acusação de rachadinha com recursos de verbas indenizatórias de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. Ela comentou que está sendo vítima de violência política e de gênero por pessoas que tentam desgastá-la emocionalmente com acusações que não têm nenhum fundamento.
Edna alegou que a cada três meses faz o balanço e prestação de contas sobre o uso dos recursos das verbas indenizatórias, tanto dela, quanto da chefe de gabinete.
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Para se defender, a vereadora também tentou alegar que o esquema de rachadinha consiste na apropriação do salário do servidor.
“Não existe rachadinha, não se trata de salário, se trata de verba indenizatória, que não é complemento salarial, nem para o vereador, nem para o chefe de gabinete. A legislação é clara sobre o uso desses recursos públicos e, veja bem, uso esse recurso público e dou publicidade aos nossos apoiadores, do mandato coletivo, faço a prestação de contas mês a mês de todos os itens gastos com esse recurso, que é público e que não é nosso salário”, ressaltou.
De acordo com a petista, também não procede que o caso tenha sido denunciado pela ex-chefe de gabinete, exorada no começo do ano. Segundo ela, a própria Laura Abreu negou ter enviado os prints a outras pessoas. Edna também negou que esteja sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP-MT).
“Estivemos ontem no Ministério Público pegamos uma certidão negativa para comprovar que no Ministério Público não existe nenhuma ação contra a vereadora Edna para investigar qualquer tipo de irregularidades das verbas que são públicas. Utilizam dessa estratégia de fazer fake news para poder reproduzir nauseantemente até que as pessoas se convençam que é verdade, que a vereadora está fazendo desvio de recurso, quando exatamente é o contrário, a vereadora que presta conta, exatamente item por item do que é gasto da verba indenizatória”, destacou.
A vereadora ainda afirmou que vai acionar a justiça contra aqueles que compartilharam o que ela considera como "inverdades".