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Política Terça-feira, 22 de Agosto de 2023, 09:26 - A | A

Terça-feira, 22 de Agosto de 2023, 09h:26 - A | A

TRETA NA CÂMARA

Edna afirma que não buscará revanche contra Michelly e Maysa: "é pedagógico para elas"

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

A vereadora Edna Sampaio (PT) afirmou que não buscará revanche contra as vereadoras Michelly Alencar (União Brasil) e Maysa Leão (Republicanos). As duas vereadores se posicionaram contra a parlamentar petista na “Novela da Rachadinha”, que pode levar à cassação do mandato de Edna Sampaio. A declaração foi dada na segunda-feira (21), na Câmara Municipal de Cuiabá, durante uma coletiva convocada pela própria vereadora.

“Pra mim, eu estar aqui, para as próprias vereadoras que hoje, que nesse processo, agiram como os homens para me destituir para me violentar, é pedagógico para elas. Eu não farei com elas o que elas fizeram comigo”, disse a vereadora, mencionando a perseguição que ela alega sofrer da maioria dos parlamentares na Câmara Municipal.

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O processo de cassação contra a vereadora se encontra suspenso na Justiça. O advogado de Edna, o ex-juiz federal Julier Sebastião, declarou que Justiça suspendeu o processo devido ao fato dele ser uma “aberração jurídica”.

Leia mais aqui: Advogado acusa Conselho de Ética de abuso de autoridade em processo

O CASO

O caso veio à tona após reportagem do portal RDNews, que mostrou com prints que o marido da vereadora, William Sampaio, que não é servidor da Casa, fazia cobranças da então chefe de gabinete, para que ela transferisse a Verba Indenizatória, de R$ 5 mil mensais, às contas da parlamentar.

Logo depois da divulgação, Edna se tornou alvo de um processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar. Na última semana, o relator Kássio Coelho (Patriota) apresentou seu parecer, sugerindo a cassação do mandato da vereadora. O relatório foi acolhido pela Comissão de Ética e enviado ao presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL), que deveria repassá-lo à análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Após esse procedimento, o caso seria posto em análise do plenário.

A V.I. é destinada ao chefe de gabinete, para que seja ressarcido por gastos no exercício de suas funções. O ocupante desse cargo não tem vale-transporte ou outros benefícios, por isso a destinação desse recurso. No caso de Edna, ela tem alegado que os recursos são centralizados em uma conta única para melhor gestão, junto com a sua V.I. A vereadora sustenta que seu mandato é coletivo e que presta contas aos co-vereadores em reuniões periódicas.

 

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