Líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal’Bosco (UB) reafirmou a existência de três grupos políticos querendo comandar o novo partido PRD no estado, entre eles, o do governador Mauro Mendes (UB) através do seu ex-secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho.
A afirmação de Dilmar ocorre logo após o vereador por Cuiabá Kássio Coelho (Patriota) dizer que não existe outros grupos, além do dele, em busca de comandar o novo partido. O deputado disse ainda que o presidente do PRD, Ovasco Resende ainda não confirmou o ex-presidente da AMM, Neurilan Fraga, para comandar o partido, mesmo que interinamente.
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“Falei agora pouco com o presidente nacional do PRD, Ovasco, e ele achou que dá para entrar uma conciliação entre esses três grupos. Ainda não tem um concesso de quem vai comandar o partido no estado. Foram em São Paulo falar com ele, o Galvan, o Vitório Galli e o governador Mauro Mendes que ligou para ele pedindo que pudesse ter a presidência do partido com Mauro Carvalho. Nos fizemos uma nominata e mandei para ele, e ainda não está decidindo e nem como vai comandar. Ele tem que dar uma atenção aos três grupos e fazer uma análise. Quando sai de lá eu pensei que estaríamos definidos para que eu, Júlio Campos e os vereadores Kássio Coelho e Bruno Rios comandássemos o partido. Sei que eles não querem montar um partido novo com brigas entre as lideranças”, disse.
Dilmar disse que irá se reunir com o governador e com Mauro Carvalho para debater a situação do PRD em Mato Grosso. Ainda, que vai ajudar a montar o partido independente de quem assume.
“Eu tenho compromisso desde o ano passado com o PRD. E independente se eu esteja junto, se o governador liberar ou não. Se for com Júlio eu vou ajudar, se for com Antônio Galvan irei ajudar, e se for com Mauro Carvalho irei ajudar. Fiz um compromisso com eles. E vou pedir pra ver se eu posso sair da União Brasil [...]. Ele [Mauro Mendes] não vai liberar a mim, nem o Júlio, mesmo se o Mauro Carvalho ir para lá [PRD]. Eu e Mauro Carvalho vamos participar desta reunião de hoje, a pedido inclusive do presidente do PRD”, comentou.
Dilmar afirma que existe um acordo dentro do União Brasil de que no dia 27 de abril, qualquer filiado possa deixar a legenda sem consequências jurídicas.