Os deputados Júlio Campos e Eduardo Botelho, ambos do União Brasil, afirmam não acreditar na ressocialização dos menores que participaram do assassinato dos três motoristas de aplicativo. Na manhã desta quarta-feira, 17, Botelho afirmou que o Centro de Atendimento Socioeducativo de Internação Masculina (CASE), conhecido como Complexo do Pomeri, “é um formador de bandidos”.
“Mas não socializa ninguém, vamos ser honestos, vamos ser bem verdadeiros, vamos ressocializar ninguém. Ali é formador de bandidos e uma pessoa igual esse também, ele não tem ressocialização não, ele é um psicopata crônico que deva ser internado, preso por muitos anos lá e não pode sair”, disse o Botelho.
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Assim como Botelho, Júlio Campos também conta que não acredita na recuperação dos menores de participaram do assassinato. Em outro momento ele chegou a defender pena de morte para crianças a partir dos 8 anos.
“Depois vai para o centro de recuperação [Pomeri], que não recupera coisa alguma, é uma mentira, um blefe, aquela história de ficar um ano e sair para a rua depois para continuar sendo criminoso”, disse.
Os deputados deram essa declaração após dois menores, junto com um homem de 20 anos, assassinarem três motoristas de aplicativo entre os dias 11 e 14 de abril. As vítimas foram identificadas como Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, Nilson Nogueira, 42, e Márcio Rogério Carneiro, 34, que estavam trabalhando quando desapareceram.
Ainda segundo investigações, os assassinos tinham a meta de matar um motorista por dia.
