Dollar R$ 5,73 Euro R$ 5,99
Dollar R$ 5,73 Euro R$ 5,99

Política Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 13:11 - A | A

Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 13h:11 - A | A

OPERAÇÃO GOTA D"ÁGUA

Deputado "isenta" vereador de envolvimento em esquema no DAE-VG

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Júlio Campos (União) não acredita no envolvimento do vereador Pablo Pereira (União) na suposta organização criminosa instalada na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto do município de Várzea Grande (DAE-VG). Ele alega que o investigado mantinha apenas "indicados políticos" na autarquia. 

"E eu tenho certeza que o vereador Pablo Pereira não sabia da gravidade do que ocorria no DAE, embora algumas pessoas lá, são ligadas politicamente a ele", declarou Campos. 

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Na última sexta-feira (20), a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou a Operação Gota d’Água para desarticular uma organização criminosa instalada na Diretoria Comercial do do DAE, que resultou na prisão do vereador Pablo Pereira e de outros servidores públicos que atuavam na autarquia. Conforme as investigações, o grupo cobrava propina para diversos serviços oferecidos à população e que já teria gerado um prejuízo de R$ 11 milhões aos cofres públicos.

Ao ser questionado se a operação policial enfraqueceria a candidatura do prefeito Kalil Baracat (MDB), que tenta a reeleição, Júlio foi categórico ao afirmar que "não deixa de ter alguma repercussão", entretanto, destacou que a denúncia foi realizada pelo próprio gestor. 

"Não deixa de ter alguma repercussão [negativa para a campanha do prefeito]. Mas tem que entender que, quando chegou ao prefeito, ele determinou ao presidente do DAE que o encaminhasse para a Deccor para ser investigado dentro da lei e da ordem. Então há 6 meses, quando a denúncia surgiu, o Kalil não vacilou em nenhum momento para encaminhar ao órgão competente para investigar se tinha veracidade ou não. E foi constatado pela Deccor que tinha veracidade e a Deccor tomou as providências, o prefeito tomou as medidas e demitiu as pessoas responsáveis pelo que estava ocorrendo de errado lá. E nunca compactuou com isso", concluiu. 

search