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Política Sexta-feira, 29 de Março de 2024, 12:10 - A | A

Sexta-feira, 29 de Março de 2024, 12h:10 - A | A

MÚSICA "SEXUALIZADA"

Deputada critica banda da PM por música com teor sexual: "perdeu a essência"

Deputada criticou o debate de questões sexuais dentro de escolas

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

A deputada federal Coronel Fernanda (PL) criticou a palestra de uma mulher trans na escola municipal de Várzea Grande e também a banda da Polícia Militar que cantou música com teor sexual em uma escola militar de Cuiabá. Para ela, a banda da PM está perdendo sua essência.

Em conversa com jornalistas, Fernanda afirmou que a “turma da esquerda” está errando na condução da política educacional e que é preciso haver mais respeito com essa fase da vida da criança.

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“Eu lembro, quando criança, a minha preocupação era saber português, saber matemática, história, geografia... Nós estamos desvirtuando o sentido da escola para questões minoritárias”, disse.

Coronel Fernanda afirmou ainda que a banda da PM tem um propósito para existir e que não é para tocar esse tipo de música.

“Ela tem um porquê e nós temos que valorizar os policiais que estão na banda. Colocar os policiais nessa situação, de estar indo de um lugar aqui para um lugar ali para tocar música, outras, daquelas que nós fomos formados, que são os hinos, trazer o brilhantismo da banda. Não [dá para] deixar que a banda caia nesse tipo de armadilha”, explica.

ENTENDA

Na última terça-feira, 26, uma mulher trans foi alvo de críticas por parte de políticos conservadores, após ministrar palestra em uma escola municipal de Várzea Grande, na qual pede para que as crianças "entendam que as pessoas são diferentes, possuem gostos diferentes e maneiras de ser diferentes". Entre os políticos que repudiaram as declarações da mulher trans está a deputada federal Amália Barros e o deputado estadual Elizeu Nascimento, ambos PL.

Na palestra, a mulher trans tratou de temas como o preconceito e a zombaria contra a comunidade LGBTQIAPN+. Ela diz ainda que transfobia e homofobia é crime e os pais das crianças podem ser penalizadas com prisão de 1 a 5 anos.

Já o caso da banda da PM ocorreu no dia 14 de março, quando o Corpo Musical da Polícia Militar cantou a música “Toca o Trompete”, do cantor Felipe Amorim. A música, cuja letra possui conteúdo sexual explícito, teria sido pedida por outro aluno da instituição

O coronel Alexandre Corrêa Mendes, comandante-geral da Polícia Militar, também se posicionou contra o episódio e pediu desculpas em um vídeo.

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