A deputada federal Amália Barros (PL) criticou uma publicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no Twitter, em que comenta sobre a chacina em um bar de Sinop (MT), nesta semana. Ela acusa Dino de politizar o assunto.
“As declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, politizando a tragédia em Sinop é mau caratismo e politização da violência. Essas famílias não merecem isso!! Elas merecem justiça, e não um ministro que politize uma tragédia!”, descreveu.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
Na publicação, o ministro compartilhou uma reportagem que menciona que um dos assassinos, Edgar Ricardo de Oliveira, tinha cadastro em clube de tiro e que o episódio era mais um resultado trágico da “irresponsável política armamentista” do governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do mesmo partido de Amália.
“[…] que levou à proliferação e “clubes de tiro”, supostamente destinados a “pessoas de bem (como alega a extrema-direita)”, descreveu.
O CASO
Informações preliminares apontam que os dois assassinos perderam uma aposta de jogo de sinuca e não aceitaram as brincadeiras feitas pelas vítimas. Todo o crime foi registrado por uma câmera de monitoramento.
As imagens mostram Ezequias Souza Ribeiro rendendo as vítimas e conduzindo-as para o mesmo lugar, contra a parede. Ele estava armado com uma pistola. Enquanto isso, Edgar foi até a caminhonete, onde pegou uma escopeta calibre 12, se aproximou das vítimas, que estavam uma do lado das outras, e começou a atirar.
Em meio ao caos, algumas pessoas tentaram fugir. Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, foi uma dessas. Ela chegou a correr, mas foi assassinada no meio da rua. Dentro do bar, seu pai, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, também perdeu a vida. Os dois estavam com Raquel Gomes de Almeida, mãe de Larissa e esposa de Getúlio. Ela sobreviveu ao ataque.
Depois do crime, Edgar e Ezequias fugiram em uma caminhonete. O carro foi localizado horas depois, abandonado, com a escopeta, munição e uma garrafa de bebida.
Edgar anunciou que se entregaria à Polícia na tarde de quarta-feira (22), quando seu comparsa foi localizado por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e acabou morto após entrar em conflito com os agentes. Ezequias Souza Ribeiro chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
Veja os posts: