A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Fiscal, presidida pelo deputado Wilson Santos (PSDB), vai mirar os crimes de sonegação fiscal cometidos por produtores rurais. A declaração foi dada pelo presidente da CPI após a Operação Ultimatum, da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz), que apura sonegação no agronegócio.
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Wilson afirmou que os trabalhos da comissão foram prorrogados por mais seis meses, a contar do mês de dezembro.
“A concentração [das investigações] será justamente a sonegação do agronegócio, que sonega e sonega muito. O setor de combustíveis sonega e sonega muito. O setor de mineração é uma farra generalizada. Mato Grosso perde bilhões de reais anualmente por não ter uma fiscalização eficiente, rigorosa, presente nos quatro cantos do estado”, disse o deputado.
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A operação realizada na manhã desta quarta-feira intimou e notificou 130 produtores rurais supostamente envolvidos em esquema de sonegação. Eles são suspeitos de falsificação de documentos e emissão de notas fiscais frias, supostamente utilizadas para os crimes. Wilson Santos afirmou que vai solicitar mais informações à Polícia Civil sobre os crimes.
A CPI da Sonegação Fiscal foi instalada em março de 2019 e, desde então, já foram realizadas quase 50 reuniões, ouvindo principalmente representantes de setores dos combustíveis e mineração. Segundo o deputado presidente da Comissão, a sonegação somente do setor de combustíveis representa mais de R$ 600 milhões.
Já no setor de mineração, segundo o parlamentar, a ‘farra’ é ainda maior. De acordo com o parlamentar, para cada R$ 1 pago em impostos, entre R$ 7 a R$ 10 na área de ouro são sonegados. Nessa nova fase da CPI, os alvos da investigação será os produtores rurais e, depois, os frigoríficos de Mato Grosso.