Eduardo Botelho (DEM), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), vai acatar a realização do plebiscito do modal Cuiabá/Várzea Grande, caso seja a vontade dos deputados estaduais. O presidente é contra a consulta popular por acreditar que sua realização atrasaria ainda mais o desfecho do problema. Botelho é favorável à substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT, sigla em inglês). A fala foi feita nesta manhã de terça-feira (9).
O VLT foi o modal escolhido e deveria ter sido entregue antes da Copa do Mundo 2014, quando Cuiabá foi subsede do mundial. As obras tiveram início de 2012 e deveria ter sido entregue em março de 2014.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Como é um projeto legislativo, qualquer deputado pode começar e evidentemente que eu não posso impedir isso, mas eu estou dizendo que fazer o plebiscito é atrasar mais o processo e se nós queremos trabalhar para concretizar logo isso, o plebiscito atrasaria”, disse Botelho.
O presidente citou que, aprovada sua realização, a consulta popular seria concluída em junho ou julho e que no ano que vem haveria dificuldade política a realização das obras por se tratar de ano eleitoral. Em sua avaliação, o momento exige que os deputados se unam em prol de destravar o projeto pré-difinido pelo Governo, o BRT.
O deputado Wilson Santos (PSDB) chegou a apresentar no dia 23 de setembro de 2020 uma proposta de plebiscito semelhante à defendida pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). A proposta segue ‘engavetada’ na ALMT desde então e, na época, o governador Mauro Mendes (DEM) ainda nem havia optado pela mudança do modal para o BRT.