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Política Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2024, 21:19 - A | A

Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2024, 21h:19 - A | A

SÁUDE EM CAOS

Conselheiro defende flexibilização do TAC e defende gestão dividida entre Estado e Munícipio

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Após a vistoria no Hospital Municipal São Benedito, o conselheiro Sergio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), revelou que a administração do Estado na Saúde de Cuiabá não está dando bons resultados. Ele defende mudanças no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Nesta quinta-feira, 8, ele também revelou que durante a primeira semana da gestão Municipal morreram nove pessoas no hospital.

“No nosso entender, a regulação hoje feita só pelo Estado, ela não está sendo perfeita, não está tendo o resultado que a gente quer para quem precisa da saúde. O próprio TAC é que fez com que a regulação fosse só do Estado, então nós entendemos que a regulação tem que voltar a ser também do Município”, defendeu.

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O conselheiro revelou que a partir de agora haverão mudanças no atendimento do hospital. Ele contou que alguns exames que são feitos apenas no Hospital Municipal de Cuiabá também serão feitos no São Benedito.

“Nós vamos fazer alguns ajustes, por exemplo, no Hospital São Benedito, que é um hospital que hoje atende apenas cardiologia, o termo de ajustamento de conduta já está autorizando, com o aval do Ministério público e do Tribunal de Justiça, que ele passe também a atender a neurocirurgia”, explicou.

O conselheiro ainda comentou que as 196 mortes denunciadas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), não eram exatamente como ele disse. Segundo ele, a informação foi mal interpretada, apontando que São Benedito era praticamente um hospital vazio e, quando o Gabinete de Intervenção assumiu o controle, passou a atender em 100% da capacidade.

“O que que ocorreu depois da intervenção? Esse hospital passou a ter o perfil cardiológico, com cirurgias, com atendimento e lotou. Por conta disso, o hospital mudou de perfil, então ele lotou. Então ficou com todos os seus leitos ocupados, com cirurgias e tratamento de alta complexidade. Então a avaliação que tem que se fazer é isso”, explicou.

Para encontrar a verdade sobre as mortes, Sergio Ricardo vai fazer um levantamento de 300 dias em que a pasta esteve sob a administração do Estado para entender melhor sobre a denúncia de Pinheiro.

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