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Política Segunda-feira, 29 de Maio de 2023, 16:20 - A | A

Segunda-feira, 29 de Maio de 2023, 16h:20 - A | A

ASSUNTO URGENTE

Com receio de perder receita, Mauro articula reunião com bancada federal

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

Com a projeção de ter R$ 7 bilhões a menos nos cofres nos próximos anos caso a Reforma Tributária seja aprovada, o governador Mauro Mendes (União) já articula uma reunião com os parlamentares da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional nesta semana para debater o tema.

“Hoje eu vou conversar com eles e ver a possibilidade de todos terem agenda para nós falarmos na segunda-feira. Vou conversar primeiro com eles para ver se tem disponibilidade. Nos próximos dias, semanas, vou priorizar, não posso abrir mão da minha agenda interna, mas vou priorizar essa agenda de articulação da questão da Reforma Tributária”, disse em entrevista à imprensa na última sexta-feira, 26 de maio.

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A expectativa é que o texto seja apresentado no dia 6 e votado no Plenário da Câmara até o final de junho. O desejo de grande parte dos parlamentares é que todos os trâmites terminem no Congresso Nacional antes do recesso parlamentar, que começa na segunda quinzena de julho.

O governador defendeu a realização de uma reforma administrativa, para diminuir o tamanho da máquina pública, antes de uma mudança tributária no país. Para o governador as mudanças tributárias devem impactar os cofres da União, Estados e Municípios e, caso não haja diminuição da máquina, muitos entes podem se afundar de dívidas já que os principais recursos que entram nos cofres públicos são através de impostos recolhidos do cidadão.

Como exemplo, ele explicou a aprovação do piso salarial dos profissionais da enfermagem. Ele comentou que toda despesa criada de forma irresponsável acaba impactando nos cofres dos Estados e Municípios e consequentemente no bolso do cidadão.

“Toda despesa que é criada dentro do Estado, quem paga é o cidadão. Porque tudo que o Estado gasta com salário, com investimento, esse dinheiro vem dos impostos. E quem paga imposto? Os cidadãos. Porque o imposto que o empresário pagou nesse paletó que eu estou usando, ele repassou no preço que eu paguei. A sua camisa, tudo que nós usamos, nós compramos, o grande pagador de imposto é o cidadão”, disse.

“O cidadão precisa entender isso. Parece tão simples, mas as pessoas às vezes esquecem disso. Ah, já o Estado tem muito dinheiro. Não existe dinheiro do Estado, gente. Existe dinheiro do cidadão que o Estado vai lá e pega através dos impostos. Se você tem um Estado que gasta mal, que é ineficiente, ou tem pessoas corruptas e ladrões, você vai ter cada vez mais caro esses serviços e cada vez mais serviços piores. Então, quando você começa a aumentar a despesa dentro do Estado, quem vai pagar essa conta é o cidadão”, ressaltou.

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